Campanha de vacinação começará em fevereiro, como estratégia de reforço para grupos prioritários; veja a lista
A partir de fevereiro, o Ministério da Saúde realiza uma ampla campanha com o objetivo de ampliar a cobertura vacinal contra a Covid-19.
A campanha está prevista para começar no dia 27 do próximo mês.
As vacinas bivalentes, que contam com cepas atualizadas contra o coronavírus, incluindo a proteção contra a variante Ômicron, começarão a ser aplicadas nesta campanha como dose de reforço.
Veja a ordem prevista da vacinação divulgada pelo ministério ainda sem as datas específicas:
- 1ª fase: pessoas a partir de 70 anos, imunocomprometidas, comunidades indígenas, ribeirinhos, quilombolas e que vivem em instituições de longa permanência;
- 2ª fase: pessoas de 60 a 69 anos;
- 3ª fase: gestantes e puérperas;
- 4ª fase: profissionais de saúde.
O uso emergencial de duas vacinas bivalentes da Pfizer contra a Covid-19 foi aprovado pela Anvisa em novembro de 2022.
São dois imunizantes atualizados que contemplam sublinhagens da variante Ômicron do coronavírus e devem ser utilizados como doses de reforço contra a doença:
- Bivalente BA1 – protege contra a variante original e também contra a variante Ômicron BA1;
- Bivalente BA4/BA5 – protege contra a variante original e também contra a variante Ômicron BA4/BA5.
Ampliação da cobertura vacinal
O ministério também pretende intensificar a vacinação contra a doença com as vacinas monovalentes, que também oferecem ampla proteção contra a infecção.
Cerca de 19,1 milhões de brasileiros não completaram o esquema vacinal contra a Covid-19, tendo recebido apenas a primeira dose, e não estão completamente protegidos contra a infecção.
Os dados do Ministério da Saúde obtidos pela CNN apontam ainda que 68,4 milhões de pessoas deixaram de receber a primeira dose de reforço, enquanto 30,2 milhões aptos a receber a 2ª dose de reforço ainda não retornaram aos postos de saúde.
Em relação à vacinação de crianças, o ministério realizou a regularização do estoque de vacinas com 8,5 milhões de doses da Pfizer baby (para crianças de 6 meses a 3 anos) e de 9,2 milhões de doses pediátricas da Pfizer (para crianças de 5 a 11 anos), além da compra de 2,6 milhões de doses da Coronavac.