Grammy com brilho feminino e muito rap

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61st Grammy Awards - Photo Room - Los Angeles, California, U.S., February 10, 2019 - Lady Gaga poses backstage with her awards for Best Song Written for Visual Media and Best Pop Duo/Group Performance for "Shallow" and her Best Pop Solo Performance for "Joanne (Where do You Think You're Goin?)." REUTERS/Mario Anzuoni

 

61st Grammy Awards – Show – Los Angeles, California, U.S., February 10, 2019 – Drake wins Best Rap Song for “God’s Plan”. Picture taken February 10, 2019. REUTERS/Mike Blake

As mulheres e o rap foram os grandes vitoriosos do Grammy 2019, cuja cerimônia de premiação ocorreu na noite de domingo (10), e madrugada de segunda-feira (11), em Los Angeles. O álbum “Golden Hour”, da cantora de música country Kacey Musgraves, foi considerado o melhor do ano, enquanto a britânica Dua Lipa foi escolhida como revelação.

A canção “This is America”, de Childish Gambino (identidade que o ator, roteirista e rapper Donald Glover utiliza no mercado musical), foi escolhida como a melhor do ano.

Gambino foi o grande vencedor da noite, com quatro prêmios: além de melhor canção, “This is America” também foi premiada como gravação do ano, melhor vídeo e melhor performance de rap cantado.

O rapper canadense Drake venceu na categoria melhor canção rap, com “God’s Plan”, e surpreendeu a plateia ao dizer que conquistar prêmios não é importante. “Você já venceu se tem pessoas que cantam suas canções palavra por palavra, se você é herói na sua cidade natal”, disse Drake. “Você não precisa disso aqui. Eu juro. Você já venceu.”

A cantora americana Cardi B fez história ao ter seu álbum “Invasion of Privacy” escolhido como o melhor na categoria rap – foi a primeira vez que mulher conquista tal feito.

DOMÍNIO DEFINIDO

A cerimônia começou com um grupo de mulheres que incluía a ex-primeira dama dos Estados Unidos Michelle Obama e a cantora Lady Gaga descrevendo o papel da música em suas vidas, em uma espécie de compensação pela ausência de vozes femininas na edição 2018 do Grammy.

Mario Anzuoni/Reuters
Dua Lipa, cantora e modelo britânica, faturou como artista nova no cenário da música global

“A música sempre me ajudou a contar a minha história”, disse Obama. “[A música] permite que nos ouçamos uns aos outros.”

O domínio das mulheres também se fez presente na distribuição dos prêmios: Lady Gaga, Brandi Carlile e Kacey Musgraves venceram três categorias cada uma.

Lady Gaga, que triunfou com o dueto com Bradley Cooper em “Shallow”, do filme “Nasce Uma Estrela”, agora soma nove Grammys na carreira. A canção ainda está concorrendo ao Oscar.

Cinco das oito categorias que escolheram álbuns do ano foram vencidas por mulheres, incluindo Carlile, com ‘By the Way”, “I Forgive You”; Janelle Monae, com “Dirty Computer”; Cardi B, com “Invasion of Privacy”; e H.E.R., com o álbum de mesmo nome. “Acho que nós evoluímos este ano”, disse Dua Lipa, ao receber o prêmio de revelação.

ARTE DURADOURA

Diana Ross, que está prestes a completar 75 anos, foi ovacionada ao interpretar duas músicas. A cantora de música country Dolly Parton, de 73 anos, foi homenageada durante a cerimônia anual da indústria da música.

Você sabia?

Donald McKinley Glover, que adota nome artístico de Childish Gambino e não compareceu ao Grammy 2019, faturou quatro Grammys, inclusive dois dos prêmios principais (de Melhor Canção e Melhor Gravação). Foi o primeiro trabalho de rap a levar essas categorias na história da premiação.

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