Ciesp enxerga na energia solar saída para alta de energia

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Grupo Terra Branca, estão instalando energia fotovoltaica(energia elétrica a partir da energia solar) para alimentar as instalações do Cemitério Parque e Crematório Jardim dos Lírios.

Com as sucessivas elevações de preço de energia elétrica e o impacto desse aumento ao setor industrial, o Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Ciesp) de Bauru está encabeçando um movimento para viabilizar a produção de energia solar. De acordo com o órgão, o segmento já sinaliza recuperação econômica e, portanto, o projeto ganha ainda mais relevância diante de um cenário em que a conta de luz vem sendo a grande “vilã” dos empresários.

Diretor regional do Ciesp local, Domingos Antonio Malandrino disse que a ideia é instalar placas fotovoltaicas em uma fazenda, em área de aproximadamente 20 mil metros quadrados. Ele explica que o assunto já está em discussão com empreendedores da cidade e região, para ser uma das primeiras ações do órgão em 2018.

“O consumo de energia, no que diz respeito ao aumento na conta, vem registrando patamares preocupantes e o setor industrial no País está começando a entrar no eixo. Entretanto, o quadro de geração e distribuição de energia é muito ruim. Por isso, estamos mobilizando o meio empresarial com objetivo de elaborar o projeto e colocá-lo em prática”, pontua.

Malandrino observa que as empresas que trabalham com injeção plástica e baterias, fortes em Bauru e região, são as mais impactadas com as altas de preço. O diretor frisa que a região de Bauru tem um bom potencial para geração de energia elétrica a partir do sol devido ao elevado índice de irradiação solar – a média anual fica na faixa de 5.000 a 5.500 Wh/m2 por dia.

Sobre a aquisição de equipamentos, Malandrino não estima valores, justificando que se trata de um projeto embrião. “Primeiro, vamos ver quantos empresários pretendem aderir. Falaremos com prefeitos que possam se mobilizar e oferecer uma área para a instalação do parque solar. Também vamos buscar recursos com os governos estadual e federal”.

CRÉDITOS

A placa fotovoltaica capta a luz solar e um aparelho conversor direciona o uso da energia para consumo do imóvel. Um equipamento chamado relógio bidirecional capta e devolve a energia excedente para a rede elétrica, gerando créditos ao consumidor/produtor.

Portanto, ao final de cada mês, esse crédito é descontado do gasto total do cliente que instalou as placas. Ele paga apenas a diferença. “O que sobra de energia, por exemplo, pode ser vendida para a concessionária”, afirma o diretor regional do Ciesp.

Fonte: https://www.jcnet.com.br/Economia/2017/12/ciesp-enxerga-na-energia-solar-saida-para-alta-de-energia.html

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