Rodrigo e Capitão Augusto assumem hoje e priorizam segurança e combate à corrupção

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Deputado Rodrigo Agostinho entrevista pós eleição 2018
Cap. Augusto Rosa fala sobre o Projeto de Lei sanduiche Bauru Patrimonio Nacional.

Os deputados eleitos para a 56ª legislatura da Câmara dos Deputados, entre eles Rodrigo Agostinho (PSB) e Capitão Augusto (PR), serão empossados nesta sexta-feira (1), às 10h, em sessão no Plenário Ulysses Guimarães, na Câmara Federal, em Brasília. Rodrigo e Capitão Augusto falam ao JC sobre suas primeiras ações parlamentares: o ex-prefeito tem projeto contra corrupção e o deputado reeleito que fixou domicílio eleitoral em Bauru quer presidir a Comissão de Segurança da Casa. Os senadores da República também serão empossados hoje.

De Brasília, Capitão Augusto disse nessa quinta-feira (31) ao JC, em meio às articulações para eleger Rodrigo Maia presidente da Câmara, que tem vários projetos para segurança pública que serão trabalhados de imediato. Alguns, inclusive, em sintonia com o ministro da Justiça, Sérgio Moro. Na legislatura passada, ele já ocupou a presidência da Comissão de Segurança e Combate ao Crime Organizado, cargo que pretende reassumir a partir de agora.

Capitão Augusto já é o presidente da Frente Parlamentar de Segurança e deseja se manter neste posto em 2019. O deputado prevê iniciar as tratativas sobre a segurança com o governo federal, do qual é aliado, já no começo da próxima semana. Augusto apoia Rodrigo Maia (DEM) para presidir a Câmara Federal.

Rodrigo Agostinho informa que tem um pacote de projetos contra corrupção para ser apresentado de imediato para discussão em plenário. Os projetos, diz Rodrigo, preveem reformas na legislação brasileira e fazem parte de um movimento chamado “Unidos contra a Corrupção”. São cerca de 70 projetos, alguns de emenda constitucional, dos quais o bauruense é signatário ao lado de outros deputados.

Rodrigo também estuda projetos na área do meio ambiente, mas ainda não tem nada concluído para ser apresentado. Ele se juntou a um grupo de deputados que discute a situação de Brumadinho, em Minas Gerais. E para a presidência da Câmara, apoia o candidato de seu partido, o PSB, deputado João Henrique Holanda Caldas, conhecido como JHC, de Alagoas.

PERFIL DA CÂMARA

O reinício dos trabalhos legislativos na Câmara dos Deputados será marcado por um novo balizamento de forças entre os 30 partidos com representantes eleitos para esta legislatura (2019-2023).

O resultado das eleições de outubro de 2018 mostra PT e MDB com bancadas reduzidas em relação à legislatura anterior; e partidos até então com pouca representatividade, como o PSL, com muito mais espaço na Casa. O MDB teve a maior perda, saindo de 65 deputados eleitos em 2014 para apenas 34 parlamentares em 2018. O PT, que em 2014 elegeu 69 deputados, perdeu 15 cadeiras na última eleição e terá 54 deputados.

Por outro lado, o PSL – partido do presidente da República, Jair Bolsonaro – saiu de 1 deputado eleito em 2014 para 52 deputados em 2018. O estreante Partido Novo, que não tinha representantes eleitos, conquistou 8 vagas no último pleito. O reequilíbrio de forças tem impacto direto no funcionamento da Casa, uma vez que o tamanho de uma representação partidária impacta diretamente na escolha de cargos importantes, como a Presidência da Câmara, e na composição das 25 comissões permanentes.

Com foco em aumentar a representatividade para ter preferência na composição dos órgãos da Casa, partidos com representantes eleitos podem ainda formar alianças entre si e criar os chamados blocos parlamentares. O prazo para formação desses blocos se encerra às 13h30 neste 1 de fevereiro – dia em que os 513 deputados eleitos tomam posse.

Fonte: m.jcnet.com.br/Politica/2019/02/rodrigo-e-capitao-augusto-assumem-hoje-e-priorizam-seguranca-e-combate-a-corrupcao.html?utm_source=Whatsapp&utm_medium=referral&utm_campaign=Share-Whatsapp

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