Linhaça: muito além do ômega-3 vegetal

Na natureza, encontram-se duas variedades de linhaça para consumo humano, a linhaça marrom e a linhaça dourada. Sua cor é determinada pela quantidade de pigmentos no revestimento externo da semente, apresentando relação com fatores genéticos e ambientais.

A semente de linhaça é rica em precursores de lignana, componentes fenólicos que contém 2,3-dibenzilbutano em sua estrutura, fitoquímicos biologicamente ativos que promovem potencial efeito anticancerígeno. Os benefícios relacionados ao seu consumo regular têm sido investigados devido ao possível efeito protetor contra o câncer, osteoporose, doenças cardiovasculares e seu papel no alívio de sintomas da menopausa.

Por apresentar uma das maiores concentrações de ômega-3, especialmente o ácido alfa-linolênico, a inclusão de linhaça na rotina alimentar atribui efeitos positivos na saúde cognitiva. Constitui-se como fonte energética e matéria-prima do tecido nervoso. Além disso, apresenta, também, boa proporção de DHA, facilitando o processo de aprendizado, raciocínio e funções de cognição, principalmente em crianças.

A linhaça marrom e dourada são opções nutritivas para serem incluídas na alimentação, tendo em vista sua densidade de nutrientes, fibra e fitoquímicos.

A semente de linhaça pode de ser consumida em diferentes formas na rotina alimentar:

• Massa de tortas
• Mingaus
• Polvilhada na tapioca
• Polvilhada em saladas e legumes