Inteligência Espiritual

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Uma saída para quem busca vaga no mercado de trabalho

Os últimos anos têm sido marcados por sucessivas más notícias no campo das vagas de trabalho. Somente em Bauru, segundo a CAGED, até o final de 2018 cerca de oitocentos postos de trabalho serão fechados. Isso não é uma exclusividade da nossa querida cidade e se repete em todo o Brasil. Esse fato faz com que as empresas sejam mais exigentes não só na hora de decidir quem será demitido, mas, também, quem será contratado. Novas habilidades, capacidades, automotivação, iniciativa, liderança e formação acadêmica são algumas das muitas características exigidas. A pressão pela vaga faz com que o modo de lidar com o outro se torne mais importante do que como lidamos com nós mesmos, quando deveria ser ao contrário. Há décadas o quociente de inteligência (QI) é o método avaliativo mais usado entre os contratantes. Porém, após estudos e pesquisas foi constatado que o resultado obtido não é garantia de sucesso e realização profissional e pessoal.
E é nesse contexto que chegamos a dois novos conceitos que têm ganhado força e se tornando indispensáveis no mercado de trabalho: a inteligência emocional (QE) e a inteligência espiritual (QS). O livro Inteligência Emocional, de 1986, do psicólogo e PHD Daniel Golemam, popularizou o conceito abordando a necessidade do indivíduo identificar e saber lidar com suas próprias emoções. Já o segundo conceito, a inteligência espiritual, é definida pela física e filósofa Dana Zohar como a “fala da alma”. A questão é saber identificar o real significado de algo para si próprio, não apenas como isso afeta a emoção e como se reage a ele. A instabilidade e insegurança nas relações trabalhistas são fatores que contribuem para gerar medo, estresse e apreensão. A forma enxuta na qual as corporações vivem gera maior responsabilidade de seus profissionais e, com isso, a exposição do comportamento fica cada vez mais visível, deixando claro o temperamento explosivo, a dificuldade de trabalhar em equipe e até a timidez excessiva.Para desvencilhar deste cenário, o QS é uma excelente opção. Saber ter domínio dessa inteligência é saber usar o espiritual para ampliar horizontes, tornar-se mais criativo e desenvolver novas capacidades e habilidades como: otimismo, iniciativa, resiliência e adaptação. Dana estabelece 10 práticas inerentes de pessoas com alto índice de inteligência espiritual. São eles:

1. Praticar e estimular o autoconhecimento profundo;
2. Ser levado por valores, ser idealista;
3. Ter capacidade de encarar e utilizar a adversidade;
4. Ser holístico, ou seja, possuir uma visão sistêmica ampliada;
5. Celebrar a diversidade, ou seja, procura entender a diferença e o que ela pode aprender;
6. Ser independente;
7. Perguntar sempre “por quê?”. Eu, Patricia, substituo a pergunta por “para que?”. Pois
perguntando “por que” corre-se o risco de entrar no processo de vitimização enquanto o “para que” faz parte de uma observação que indica aprendizado a cada lição;
8. Ter capacidade de colocar as coisas em um contexto mais amplo;
9. Ter espontaneidade;
10. Ter compaixão.

Mesmo inerentes, esses e outros pontos podem e devem ser aprendidos ou treinados. Como falamos, as empresas estão mais seletivas e ter esse diferencial pode significar uma bela saída para quem busca vaga no mercado de trabalho.

Graduada em marketing, técnica em administração de empresas e possui inúmeros cursos de extensão: empreendedorismo, tecnologia de gestão, matemática financeira e marketing político. Também atua como Diretora Executiva da Central de Produções Filmes. E é a atual presidente da Associação Comercial e Industrial de Bauru (ACIB). E, ainda treinadora, palestrante, empreteca, master em PNL-Programação Neurolinguistica, master em CNV-Comunicação Não Violenta, física quântica e coach de superação.

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