Hospital Estadual celebra 15 anos

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1984

Novembro de 2002. Há 15 anos, um prédio abandonado situado no Núcleo Presidente Geisel deu lugar ao Hospital Estadual de Bauru (HEB). De lá para cá, quase 400 mil pacientes já passaram pela unidade de saúde, que, atualmente, mobiliza 5 mil pessoas por dia.

Diretora executiva do HEB, Deborah Maciel Cavalcanti Rosa narra que chegou à unidade em 2004 e, na época, o serviço foi progredindo aos poucos. Tanto que a internação só começou a funcionar em 2003 e, desde então, 115 mil pacientes passaram pelo processo, sendo 52 mil bauruenses (veja outros números na ilustração).

Deborah acrescenta, ainda, que a criação do Estadual contou com o apoio do deputado estadual Pedro Tobias (PSDB).

Segundo o parlamentar, que estava em seu primeiro mandato enquanto deputado, o governador da época, Mário Covas, atendeu ao pedido de Tobias, de concluir as obras do complexo hospitalar, que estava inacabado, e colocá-lo em funcionamento para beneficiar os pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS).

“Covas, mesmo acometido pelo câncer, assumiu o compromisso e atendeu ao nosso pedido. Então, o seu sucessor, Geraldo Alckmin, inaugurou o Estadual. E, hoje, comemoramos 15 anos da implantação do hospital, que atende gratuitamente e dignamente milhares de pacientes, todos os dias”, destaca.

De início, a Faculdade de Medicina de Botucatu (FMB) administrava o hospital e a Fundação para o Desenvolvimento Médico e Hospitalar (Famesp) era apenas a interveniente, conforme explica a diretora executiva do HEB.

O CONVITE

Presidente da Famesp, Antônio Rugolo Júnior relata que, em meados de 2001, quando era o diretor financeiro da Fundação, o então titular da Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo, Luiz Roberto Barradas Barata, convidou a instituição para administrar o Estadual.

Inicialmente, a Famesp só apoiava o Hospital das Clínicas (HC) de Botucatu. “Logo, pegar um hospital fora da nossa cidade era um desafio. No final das contas, aceitamos e eu já era o presidente da Fundação”, conta.

Segundo Júnior, a Famesp chegou ao hospital ainda no final da sua construção. “Durante a implantação, veio uma pessoa da FMB para cá, que ficou responsável pela implantação do serviço. A Famesp era apenas interveniente nesse processo, já que o convênio era entre a Unesp e a Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo”, informa.

Ao longo do tempo, o serviço foi crescendo, com as enfermarias, as clínicas cirúrgicas e, a partir de 2012, a Famesp passou a ser a gestora do contrato com a Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo, que foi renovado, recentemente, por mais cinco anos.

Grande conquista

Aceituno Jr./JC Imagens
O HEB é um dos equipamentos públicos de saúde mais importantes do Estado, afirma o governador Geraldo Alckmin

“Tive a alegria de estar presente à inauguração do Hospital Estadual de Bauru, em novembro de 2002, e lembro com carinho que Mario Covas foi um entusiasta dessa obra. Ao completar 15 anos, o HEB é um dos equipamentos públicos de saúde mais importantes do Estado, referência no atendimento a queimados, no tratamento do câncer, em hemodiálise e cirurgias cardíacas. Investimos nele, continuamente, para que tenha produtividade exemplar. Em 2003, seu primeiro ano de funcionamento, o hospital realizou 11 mil consultas e exames. No ano passado, foram mais de 372 mil. Hoje também faz quatro vezes mais internações e cinco vezes mais cirurgias ambulatoriais. O HEB é uma grande conquista para Bauru e região, atendendo gratuitamente pacientes de 38 municípios com a marca do trabalho humanizado”, destaca o governador do Estado de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB).

Hospital é referência em cinco grandes áreas

Câncer, queimados, renais crônicos, coronarianos e ortopedia de alta complexidade são o ‘carro-chefe’ do HEB

Fotos: Samantha Ciuffa
Fabio Coneglian cuida de uma paciente na UTI Coronariana
O tratamento oncológico
O adolescente J.S., 13 anos, de Claraval, em Minas Gerais, sofreu queimaduras graves e faz tratamento no HEB

Em seus 15 anos de existência, o Hospital Estadual tornou-se referência em cinco grandes áreas: câncer, queimados, renais crônicos, coronarianos e ortopedia de alta complexidade.

Diretora executiva do HEB, Deborah Maciel Cavalcanti Rosa explica que o Estadual é Unidade de Referência de Câncer (Unacon), diferente do Amaral Carvalho, em Jaú, que é um Centro de Referência de Câncer (Cacon), um pouco maior.

Ainda sobre a Unacon, Deborah acredita que o HEB torne-se um Cacon em breve. A boa notícia é que existe um programa do Ministério da Saúde que concede o acelerador linear para o tratamento de radioterapia.

Hoje, o Estado compra o serviço do município, porque não tem o equipamento. “Porém, se tudo der certo, começaremos a construção do local para abrigá-lo no ano que vem”, adianta a diretora executiva.

O Estadual é, ainda, Unidade de Referência para Tratamento de Queimados (UTQ), ou seja, o hospital é referência estadual e nacional, e não só para os 68 municípios que compõem o Departamento Regional de Saúde de Bauru (DRS-6).

Tanto que, na ocasião do incêndio da boate Kiss, no Rio Grande do Sul, em 27 de janeiro de 2013, o Estadual foi contatado. O mesmo ocorreu quando o vigia de uma escola incendiou adultos e crianças, na cidade mineira de Janaúba, no dia 5 de outubro deste ano. Em ambos os casos, ninguém chegou a ir até o hospital, mas a unidade foi alertada sobre a possibilidade de recebê-los.

O Estadual é referência, ainda, no tratamento dos renais crônicos. Diante disso, o hospital abriga o Centro de Tratamento Renal Substitutivo (CTRS), que realiza hemodiálise e diálise peritonial.

O HEB é, também, Unidade de Referência Coronariana e faz atendimento de alta complexidade de ortopedia.

DE OUTRO ESTADO

Como o HEB é referência estadual e nacional quando se trata de queimados, o adolescente J.S. – só as iniciais serão divulgadas em respeito ao Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) -, 13 anos, veio de Claraval, em Minas Gerais, para tratar-se aqui.

No dia 6 de julho deste ano, ele estava na lanchonete do pai e quis ajudá-lo. “Acendi a chapa e o banho-maria. Joguei o fósforo dentro da latinha, que tinha um pouco de álcool e explodiu. Saí correndo desesperado, porque estava pegando fogo em mim. Eu não conseguia parar de correr, até o momento em que caí e os vizinhos apagaram o fogo”, relata.

Em seguida, o garoto foi levado até Franca e, após dez dias, chegou à UTI do Estadual, onde ficou internado por pouco mais de um mês. Agora, está na Unidade de Tratamento de Queimados (UTQ), sem perspectiva de alta.

O rapaz mata o tempo vendo televisão e conversando com a tia, a dona de casa Luzia Alcântara Silva Barbosa, 57 anos, que reveza a estada com o pai do garoto. “Deixei pai, mãe, marido e filho para ficar com o meu sobrinho”, completa.

Recentemente, o HEB também tornou-se referência em humanização e a UTQ foi reconhecida pela permanência de acompanhantes junto aos pacientes, como é o caso da família mineira, algo que não ocorria antes.

Se fosse uma escola…

Entre 2006 e 2017, o Hospital Estadual movimentou 8.091 alunos, em diferentes atividades de ensino

Samantha Ciuffa
As crianças aproveitam a Brinquedoteca da Internação Pediátrica, construída graças ao McDia Feliz

Além da assistência propriamente dita, o Hospital Estadual também exerce o papel de escola. Tanto que, entre 2006 e 2017, a unidade de saúde movimentou 8.091 alunos, em diferentes atividades de ensino.

Diretora executiva do HEB, a pneumologista Deborah Maciel Cavalcanti Rosa narra que saiu do Espírito Santo para fazer a sua especialização na Faculdade de Medicina de Botucatu e, quando o Estadual abriu as portas, abrigou, inicialmente, os alunos da FMB, incluindo ela.

“Eu trabalhava no Estadual como médica plantonista, fora da minha carga horária de residência. Começaram a trazer, também, os alunos de outros cursos para fazer estágio no hospital”, complementa.

Ainda segundo Deborah, desde que surgiu, o HEB possuía esse cunho de ensino, embora só tenha conquistado tal título em 2006. “Os alunos da medicina faziam internato no hospital. Eu, inclusive, terminei a residência em 2005, prestei o processo seletivo do Estadual e este foi o meu primeiro emprego”, revela.

Logo, a diretora participou do começo de tudo e chegou a montar a Pneumologia do HEB. “Eu presenciei a compra de equipamentos, a estruturação do serviço, enfim, é muito gratificante. Assim como eu, médicos de outras especialidades têm uma história semelhante”, acrescenta.

Em relação à medicina, os alunos da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) já fizeram internato no Estadual, que, hoje, trabalha com duas universidades: a Unilago, de São José do Rio Preto, e a Unicastelo, de Fernandópolis. Atualmente, são 114 estudantes de medicina dentro do hospital, fazendo internato, fora os estágios.

Deborah detalha os cursos presentes no HEB: otorrino, cabeça e pescoço, ginecologia, clínica médica, cardiologia, cirurgia geral, anestesiologia, UTI Pediátrica, cirurgia pediátrica, nutrição, fisioterapia, enfermagem, técnico de enfermagem, técnico de radiologia, técnico de eletrônica, sistemas biomédicos, biomedicina, farmácia, psicologia e serviço social.

Segundo a pneumologista, a instituição preza pela formação, conforme preconiza o Sistema Único de Saúde (SUS). “Além da assistência, a gente também oferece o serviço de formação profissional para o próprio SUS”, reforça.

Gente que doa tempo

Atualmente, há pelo menos sete projetos voluntários atuantes dentro do Hospital Estadual

Renan Casal
Conselheiro do Projeto Alegria, Dione Mota é o palhaço Zé Barbão
Fotos: ACI Famesp
Tereza Goes, 82 anos, e Maria Alves da Silva, 75, são voluntárias do Projeto da Igreja Batista Betel
Em outubro, rolou até um chá de bebê no Ambulatório de Hemodiálise
Renan Casal
Presidente do Projeto Alegria, Tiago Vinício Alves participa do projeto há quatro anos

Hoje em dia, há quem diga que o bem mais precioso é o tempo e tem gente que o doa aos pacientes e acompanhantes do Hospital Estadual. Atualmente, a unidade de saúde conta com, pelo menos, sete projetos voluntários ativos (veja ilustração).

Diretora executiva do HEB, Deborah Maciel Cavalcanti Rosa acredita que as pessoas estejam começando a aprender a doar o seu tempo para o outro, como é o caso das voluntárias do Projeto de Artesanato da Igreja Batista Betel, Maria Aparecida Alves da Silva, de 75 anos, e Tereza Goes, de 82, que atuam no Estadual há dois anos.

“No HEB, trabalhamos com as acompanhantes, que ficam a tarde inteira na sala de espera, algo que estressa. Nós ensinamos crochê, bordado, tudo quanto é coisa. É um trabalho que amamos fazer, porque estamos ajudando quem precisa”, acrescenta Maria Aparecida.

Já a responsável pelo Projeto de Artesanato da Igreja Batista Betel, Tieko Adashi da Silva, explica que as voluntárias pensaram nas acompanhantes, porque, geralmente, são de fora e ficam muito tempo esperando, sem fazer nada. “Resolvemos desenvolver atividades com artesanato para passar o tempo”, completa.

Mas não são só as acompanhantes que recebem a atenção das voluntárias do Projeto da Igreja Batista Betel. Recém-chegada à Unidade Coronariana, a pensionista Maria de Lourdes Ramos Resende, de 64 anos, infartou e fez cateterismo.

Enquanto esperava por uma angioplastia, costurava um porta-óculos, orientada pelas voluntárias. “É bom para preencher o tempo e esquecer um pouco a doença”, destaca.

É da mesma maneira que pensa a microempreendedora Geni Rossi Lima, de 58 anos, que também estava internada na Unidade Coronariana do Estadual. Assim como Maria de Lourdes, Geni fez um porta-óculos. “É uma forma de desestressar”, ressalta.

PROJETO ALEGRIA

Presidente do Projeto Alegria, Tiago Vinício Alves narra que tudo começou graças à psicóloga Maria Claudina, que pretendia levar os jovens para conhecer o ambiente hospitalar e, assim, fazer com que valorizassem a própria vida.

“No começo, o projeto era assistencialista, porque doava colchonetes, cobertores, pastas de dentes, escovas de dentes, sabonetes etc. Como os Amarelinhos já faziam isso, a psicóloga teve a ideia de tornar o projeto mais humanizado, inspirada em Patch Adams”, acrescenta. Inicialmente, os voluntários trabalhavam somente no Hospital de Base. Depois, passaram para o Hospital Estadual e o da Unimed Bauru.

Há quatro anos no Projeto Alegria, Tiago coleciona várias histórias tocantes. Certa vez, entrou no quarto de um paciente que estava em coma e, embora a família já tivesse alertado sobre a sua condição, começou a conversar com ele. “Disse que daria tudo certo. Nesse momento, o homem apertou a minha mão. Dali para a frente, o paciente só melhorou e teve alta dois meses depois”, relata, emocionado.

Já o conselheiro da iniciativa, Dione Mota, está no projeto há oito meses e acredita que o fato mais tocante tenha ocorrido com o seu colega. “A gente faz uma florzinha de guardanapo, entrega para as pessoas e um colega fazia isso para uma paciente, que nunca se movimentava. Ela guardava todas e, quando piorou, pediu para as filhas guardarem as flores. Ela, infelizmente, faleceu, mas a iniciativa marcou a sua vida”, finaliza.

Chá de bebê

Pela primeira vez na história do hospital, rolou um chá de bebê, em outubro deste ano, no Ambulatório de Hemodiálise. A estudante Ana Beatriz Corrêa Mariano, de 17 anos, é filha de um paciente renal crônico e está esperando pelo nascimento do Arthur.

Psicóloga do HEB, Andreia Barbosa de Lima explica que os pacientes fazem hemodiálise por anos e muitos deles, pelas comorbidades, precisam de acompanhantes. Estes, por sua vez, têm de esperar pela sessão, que dura em torno de quatro horas.

“Como alguns acompanhantes são de outras cidades, como Piratininga, Lençóis, Agudos e Pirajuí, não teria outro lugar, a não ser o hospital, para se reunirem. A sala de espera é o ambiente onde se aproximam e a psicologia é uma facilitadora para manter os vínculos e ajudá-los a enfrentar esse momento tão difícil”, justifica.

Estadual também tem seus dias de ‘House’

Alguns médicos contam as histórias de diagnósticos raros, assim como na série televisiva

ACI Famesp
À frente, o diretor clínico do HEB, Ricardo Zirondi Vilas Boas, com os médicos Júlio César Vidotto e Daniel Rosito Pivotto

Na ficção, o médico Gregory House, protagonista da série “House”, chama a atenção pelos complexos e raros diagnósticos que a sua equipe fazem no hospital cenográfico onde atuam. E da ficção para a realidade, médicos que compõem o corpo clínico do Hospital Estadual também colecionam histórias de diagnósticos raros.

É o que relembra o endocrinologista do HEB, Daniel Pivotto, que, em 2016, diagnosticou, pela primeira vez em seus mais de dez anos de atuação no Ambulatório do HEB, um tipo raro de alteração na hipófise.

“O paciente passou pela especialidade de endocrinologia, pois apresentava alteração no exame de tireóide. Com a investigação, descobrimos que o paciente tinha uma alteração mais complexa e pouco comum na hipófise – glândula que produz hormônios que estimulam outras glândulas, como a tireóide, por exemplo. Após a bateria de exames e avaliações, ele foi diagnosticado com Histiocitose X, que se caracteriza pela proliferação de células anormais”, conta o médico, que tem o caso registrado em seus arquivos, pela raridade. “Isso é bem ‘House'”, brinca.

OS PAIS REATARAM

Já o cardiologista Júlio Cesar Vidotto, que integra a equipe do HEB desde 2004, também guarda histórias de diagnósticos complexos, dos quais ele e sua equipe participaram. Em especial, o médico se recorda da história de uma criança que tinha uma condição cardíaca rara e precisou de intervenção cirúrgica.

Em 20 anos de carreira, Vidotto conta que fez, no máximo, três cirurgias semelhantes. O caso aconteceu entre 2010 e 2011, chamando a atenção de toda a equipe, não só pelo diagnóstico raro – drenagem anômala de veias pulmonares -, mas também pelo desfecho que a história teve.

Na época, os pais da criança eram divorciados e o pai morava em outro país. Após a cirurgia, o paciente precisou de uma grande quantidade de bolsas de sangue, porém, o seu tipo sanguíneo era raro e houve uma dificuldade de encontrar doadores.

“Fizemos contato com o pai, que pegou um voo e, em pouco tempo, estava em Bauru. No final, os pais reataram o relacionamento e isso deixou nossa equipe bastante comovida. Ficamos pensando que essa condição rara e complexa da criança fez a família se unir de novo”, finaliza, emocionado.

E os próximos 15 anos?

Autossuficiência em alta complexidade, humanização e ampliação dos serviços estão entre os planos de Deborah Rosa, do HEB, e de Antônio Rugolo Júnior, da Famesp

Humanização, autossuficiência em alta complexidade e ampliação dos serviços são os planos futuros para o Hospital Estadual, segundo a diretora executiva Deborah Rosa e o presidente da Famesp, que administra o HEB, Antônio Rugolo Júnior. Deborah explica que, na área de gestão, a unidade já aplica a Política Nacional de Humanização, que propõe gestão horizontalizada, participativa. A intenção é que o hospital consiga ter um Colegiado Gestor.

Em relação à assistência, Deborah projeta estreitamento maior com a rede básica. “Se não conseguirmos estreitar o relacionamento com os municípios, responsáveis pela prevenção, não vamos fechar a torneira. Imagino o hospital atendendo mais o que é, de fato, de alta complexidade”, avalia.

Já Rugolo Júnior, alega que, nos últimos cinco anos, a Fundação mudou o perfil do Estadual, conforme a demanda da região onde o hospital está situado. “Do ponto de vista assistencial, nós vamos vendo qual é a necessidade da região, ou seja, mudamos o perfil do hospital, de acordo com a necessidade.”

Agora, Júnior almeja ampliar o Ambulatório de Hemodiálise e os leitos de UTI.  Também pretende montar um serviço de neurocirurgia, que existe no Base, mas só atende os pacientes vítimas de trauma.

Falta, ainda,  a neurocirurgia infantil. Atualmente, tanto as crianças vítimas de trauma quanto aquelas que buscam o procedimento eletivo vão para Botucatu. Tudo isso está em negociação junto ao Estado.

Medicina em Bauru

Segundo a diretora executiva do HEB, Deborah Maciel Cavalcanti Rosa, a Uninove possui uma pactuação para usar o Base como campo de ensino. Já a USP tem o hospital do Centrinho, que vai se chamar Hospital das Clínicas e, provavelmente, será o hospital escola dos estudantes. “Só que já começamos algumas conversas e tratativas com a USP. Até o hospital ficar pronto e, se precisar, é lógico que a universidade poderá usar toda a nossa estrutura para o ensino”, revela.

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