Dia das Crianças deve movimentar R$ 8,8 bilhões no comércio nacional

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2009

São Paulo – As vendas relacionadas ao Dia das Crianças devem gerar movimento de R$ 8,8 bilhões no comércio do País, revela pesquisa da Fecomércio-RJ e Instituto Ipsos. Foram entrevistados 1.200 consumidores no Rio de Janeiro, São Paulo, Brasília, Porto Alegre, Belo Horizonte, Florianópolis, Salvador, Recife e em mais 64 municípios brasileiros, entre os dias 1º e 14 de agosto passado.

Segundo analisou o gerente de Economia da Fecomércio RJ, Christian Travassos, a movimentação estimada é um indicador que se soma a outros percebidos no mercado. Observou que os dados de atividade econômica são puxados pelo consumo das famílias no segundo trimestre, queda dos juros de 6 pontos percentuais em um ano e inflação na faixa de 2,54% em 12 meses, medida pelo IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo). Além disso, a confiança do consumidor tem melhorado.

O economista destacou que, para os R$ 8,8 bilhões que devem ser movimentados pelo Dia das Crianças, colaboram também os dados relativos a emprego. Essa é a principal variável que influencia a tomada de decisão do consumidor, apontou o economista. Ele completou que esse conjunto de variáveis eleva o tíquete médio para a compra dos presentes de R$ 118,87, registrado em 2016, para R$ 138,95, este ano. Em relação ao gasto médio por gênero, a pesquisa mostra que os homens pretendem gastar mais que as mulheres, com média respectiva de R$ 147,63 e R$ 129,61. Brinquedos, com 61% das respostas, seguem na liderança entre as opções preferidas para presentes para as crianças, vindo a seguir, roupas (20%), calçados (5%) e bicicletas (3%). A tradição fala mais alto nessas horas, analisou Travassos.

EMPRESÁRIOS

Outra pesquisa, feita pela Fecomércio-RJ e FGV Projetos (Fundação Getulio Vargas Projetos) com 2 mil estabelecimentos comerciais nas oito regiões de governo fluminense, entre os dias 1º a 21 de setembro, revela que os empresários do setor no Estado estão mais otimistas para as vendas do Dia das Crianças de 2017. A expectativa é de alta de 7% no faturamento deste ano, em comparação ao ano anterior. O tíquete médio alcança R$ 118,69 por consumidor, sinaliza a pesquisa.

Christian Travassos lembrou que os anos de 2015 e 2016 foram difíceis para a economia como um todo, englobando empresários do varejo e consumidores. Agora, com a melhora que começa a ser percebida por meio dos indicadores econômicos, a confiança tende a aumentar. Ela destacou o emprego, que começou a responder de forma positiva no terceiro trimestre e a tendência é que continue assim nos próximos meses.

De acordo com o levantamento, 18 mil estabelecimentos fluminenses pretendem realizar ou já realizaram contratações temporárias.

O gerente de Economia da Fecomércio-RJ avaliou que o movimento de contratações é importante porque influencia toda a cadeia econômica.

 

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