Câncer do Intestino

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Médico especialista em cirurgia geral (RQE 23060) e cirurgia do aparelho digestivo (RQE 23061), trata das doenças do aparelho digestivo, faz cirurgias relacionadas a essas patologias e também cirurgias para obesidade.
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                                  Dr. Paulo Pittelli – Cirurgia do Aparelho Digestivo

                                                        CRM 91837 

 

O câncer do intestino delgado é raríssimo. O câncer colorretal (intestino grosso e reto) normalmente se desenvolve a partir de pólipos que são pequenas protuberâncias que se formam dentro do intestino e que com o tempo podem se transformar em câncer. Para que isso ocorra são necessários em média, entre 10 a 15 anos, sendo por isso, facilmente preveníveis.
A incidência é

 

igual entre homens e mulheres e é o terceiro tipo de câncer mais comum sem considerar os tumores de pele.

Fatores de Risco
Os principais fatores de risco são a idade, a história familiar de câncer de cólon e reto; história pessoal de câncer de ovário, endométrio ou mama, a obesidade e o sedentarismo, dietas com alto conteúdo de gordura e carne e baixo teor de cálcio e fibras, além das doenças inflamatórias intestinais e algumas condições hereditárias.

Prevenção
Faça uma dieta saudável, rica em frutas, vegetais, fibras, cálcio e folato e pobre em gorduras animais. Pratique exercícios regularmente e evite a ingestão excessiva e prolongada de bebidas alcóolicas.

Sintomas
Sangramento nas fezes e sensação de que o intestino não se esvaziou completamente após a evacuação, assim como mudanças no hábito intestinal recentes (para diarréia ou prisão de ventre) são sinais de alerta. Perda de peso sem razão aparente, cansaço e fezes escurecidas devem ser investigados. Nem todo sangramento anal é causado por hemorróidas, lembre-se disso!
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Tratamento
A cirurgia geralmente é necessária para o tratamento do tumor primário e dependendo do estágio onde houve a detecção pode ser realizada por laparoscopia. Infelizmente muitos casos são diagnosticados quando ocorre obstrução ou perfuração intestinal e a cirurgia de urgência com a realização de colostomia é muitas vezes necessária. Na cirurgia ideal se retira além do segmento intestinal acometido os linfonodos próximos a esta região. Após o tratamento cirúrgico, a radioterapia associada ou não à quimioterapia pode ser utilizada para diminuir a possibilidade da volta do tumor (recidiva). Quando a doença está disseminada, com metástases para o fígado, pulmão ou outros órgãos, as chances de cura diminuem.

 

Diagnóstico

O diagnóstico da doença é feito através da colonoscopia com biópsia e estudo histopatológico.

Detecção Precoce

Assim como nos outros tipos de câncer a detecção precoce é fundamental para diminuir a mortalidade e aumentar as chances de cura. Pacientes acima de 50 anos devem se submeter a pesquisa de sangue oculto nas fezes anualmente. Nos casos onde o exame for positivo e nos pacientes acima de 60 anos deve ser feita a colonoscopia. Indivíduos com histórico pessoal ou familiar de câncer de colorretal, nos pacientes com retocolite ulcerativa e a doença de Crohn e nos portadores de algumas condições hereditárias como FAP e HNPCC, devem ter acompanhamento especializado.

Incidência

A maior incidência ocorre na faixa etária entre 50 e 70 anos, mas a partir dos 40 anos a probabilidade dobra a cada década.

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