Árvores de Bauru diagnosticadas por ultrassom como ‘doentes’ serão removidas

A decisão pelo corte dos timburis foi tomada com base em exames feitos em janeiro deste ano com a ajuda de um aparelho de ultrassom, semelhante ao usado em humanos. A avaliação ultrassonográfica apontou o comprometimento do tronco e das raízes.

Além disso, laudos da Defesa Civil e de uma comissão composta por técnicos das secretarias de Obras e Meio Ambiente e também da Emdurb, apontaram situações de risco, tanto de queda por causa de troncos enfraquecidos, como para os motoristas, porque as raízes provocaram deformações no asfalto.

O projeto de compensação ambiental que prevê o plantio de 45 árvores nativas, incluindo timburis, está sendo elaborado. No local da remoção, serão plantadas outras três árvores, de espécies a serem definidas, em cumprimento à lei de arborização urbana.

O trabalho de remoção será feito pelas secretarias envolvidas e pelo Corpo de Bombeiros, com possível acompanhamento pela CPFL. A operação deve acontecer até o dia 25 de março e moradores e comerciantes da região serão orientados sobre seus detalhes.