Arquiteto e urbanista fala sobre finalidade e diferenças entre cidades inteligentes e distribuídas

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Você certamente já deve ter escutado falar em cidades inteligentes, não é mesmo? Elas são classificadas como smart cities. Cidades como Dubai, Brisbane, Cochim e até mesmo a capital do Espírito Santo, Vitória, eleita recentemente a 5ª cidade mais inteligente do país, segundo o Connected Smart Cities, são exemplos de cidades inteligentes. Mas qual é o principal objetivo de ser uma cidade inteligente?

De acordo com o arquiteto e urbanista Caio Vassão, a finalidade das smart cities é permitir um novo grau de organização do ambiente urbano, proporcionando algo que nunca foi visto antes.

“Cidades inteligentes são aquelas que, por meio da integração de tecnologia digital nos processos de gestão pública e no provimento de serviços aos cidadãos, são capazes de atingir novos níveis de eficiência e organização do ambiente urbano”, diz.

“A meta disso é incrementar qualidade de vida do cidadão, proporcionar novas ofertas de negócio, tanto para as empresas, quanto para o poder público e para o próprio cidadão”, completa Vassão.

O arquiteto comenta também sobre o conceito de cidades distribuídas, que é uma espécie de evolução do conceito de cidades inteligentes. Ele conta que a cidade distribuída se organiza como uma rede descentralizada.

Mas o que isso significa para a gestão urbana, para os novos negócios e para população com qualidade de vida? “Significa que em uma cidade distribuída, o centro está como que em qualquer lugar. Então, a proposta de novos serviços e a proposta de uma inovação tecnológica pode surgir de qualquer lugar especificamente”, fala Caio.

“Não é mais necessário que a gente aguarde que uma inovação ou uma mudança profunda no ambiente urbano, venha dos grandes centros já reconhecidos mundialmente. Isso significa que o processo de inovação está aberto a praticamente qualquer um que queira se envolver nesse processo. E a grande questão é como integrar poder público, iniciativa privada e os cidadãos, em um processo colaborativo de construção do futuro das cidades”, finaliza.

Fonte: http://www.folhavitoria.com.br/temas/noticias/arquiteto-e-urbanista-fala-sobre-finalidade-e-diferencas-entre-cidades-inteligentes-e-distribuidas/

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