A importância da família no tratamento de hemodiálise [Oferecimento INEB Bauru]

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A doença renal é considerada incurável e de evolução progressiva. Por essas particularidades, causa a seu portador problemas físicos, psicológicos, sociais e econômicos. Diante dessa situação, há uma necessidade de adaptação urgente, na qual o paciente e sua família precisam aprender a lidar com os sintomas, as orientações do tratamento, bem como estabelecer e manter relações diretas com a equipe de saúde que realiza o acompanhamento clínico.

A readaptação à nova realidade e a busca pelo controle da situação, geradas pela doença renal crônica, exigem que a participação da família seja incondicional, uma vez que é ela quem dará continuidade às orientações passadas pela equipe de saúde. Dessa forma, acredita-se que as relações familiares são fundamentais no processo do tratamento em si, pois influenciam de maneira significativa as atitudes tomadas pelo paciente em sua reabilitação. Sem esquecer que essa família também vivencia uma experiência estressante, tendo que reavaliar seus saberes, criando expectativas frente à realidade da cronicidade. Em suma, a rotina dos envolvidos muda drasticamente; todos passam a conviver com constantes visitas ao médico, medicações, hospitalizações, tratamento.

A família de um paciente renal é tida como uma fonte de apoio importante e fundamental no prosseguimento do tratamento, auxiliando no enfrentamento das adversidades que ocorrem. Pode-se dizer que a família é uma organização em constante adaptação, buscando sempre rearranjar-se diante das limitações impostas. Sua inserção no processo de cuidado da pessoa portadora de doença renal crônica e em seu tratamento hemodialítico visa identificar as dificuldades envolvidas no decorrer do adoecimento, possibilitando aos profissionais envolvidos a implementação de novas estratégias, por meio da resolução dos problemas a partir da prática assistencial e também dos encaminhamentos necessários.

Por isso, é importante conhecer mais a fundo os pacientes aos quais se presta o cuidado e também a suas famílias. Mais especificamente, entender como se dá a dinâmica dessas famílias para, assim, conseguir prestar um atendimento mais eficaz e qualificado, influenciando diretamente na adesão do indivíduo ao tratamento.

Mara A. Faria

Psicóloga

CRP: 8-7124/6

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