6 situações que todo aluno do CTI em Bauru já passou

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Bauruense ou não, todo mundo já ouviu alguma história sobre o Colégio Técnico Industrial “Prof. Isaac Portal Roldán”. Mais conhecido como CTI, o colégio foi criado no dia 7 de abril de 1967 e é uma das três unidades de ensino médio e técnico da Unesp.

Com aulas tanto no período da manhã, quanto no período da tarde, os alunos passavam o dia inteiro no Colégio. Apesar de muito estudo, sempre tinha a parte divertida. Nós conversamos com alguns bauruenses que já estudaram no CTI para descobrir os perrengues e as felicidades de estudar lá. Confira!

Passar a noite em claro estudando

“Apesar de a adolescência já ser naturalmente um período conturbado, o fato de estar em um curso profissionalizante trazia um ambiente mais sério e disciplinado. Como esquecer das semanas de prova? O acúmulo de provas comuns do colegial e as provas do técnico sempre davam um nervosismo além do normal. Mas eu não sinto saudades, já que períodos gostosos geram boas memórias. Foi um período muito gostoso, indico para todo mundo que esteja chegando nessa fase da vida. O CTI é a melhor experiência possível para o ensino médio. Grande diversidade de estudantes, muitos planos de vida diferentes. Além da educação de excelência, o local tem um ambiente muito enriquecedor” – Paulo Macarini

Dormir no banco do colégio

“Hoje só tenho lembranças boas e digo para todo mundo que foi uma das melhores épocas da minha vida; fiz amigos pra vida e aprendi a ser gente grande. O engraçado é que, quando minha mãe me escuta dizendo isso, ela ri e me lembra da parte difícil, dos sábados e madrugadas estudando e das listas de matemática com mais de 100 exercícios! (risos). Eu me lembro muito da primeira frase que ouvi lá: ‘se vocês acham que sabem estudar porque passaram, agora vão aprender o que é sentar a bunda na cadeira e estudar de verdade!’. Lembro também dos dias inteiros estudando e dormindo no banco do colégio. Fiz bons amigos e tenho alguns muito próximos até hoje. Valeu a pena e considero um dos melhores colégios da região. Além da rotina ser algo que nos faz crescer muito, a qualidade de ensino é muito alta” – Isabela Parisi

Colocar a marmita na geladeira

“Os três anos que passei no CTI foram de muito aprendizado, não só técnico/conceitual como também aprendizados de vida. Foram três anos intensos de descobertas, de transformação e do início de grandes amizades. Acredito que alguns motivos que contribuíram para essa minha percepção estão no fato da escola ser integral e, assim, de unir o ensino médio com o técnico. A apresentação de uma nova profissão (pela primeira vez, para muitas pessoas) nos coloca em contato com a responsabilidade de ser um profissional. Isto ocorre em um momento de vida de transição, que é a adolescência, o que torna tudo mais fantástico e também um pouco assustador. Acredito que não todos, mas a maioria já passou apuros na hora do almoço para conseguir almoçar. Recordo-me que todos os dias antes das aulas começarem, nós íamos até a geladeira da cantina para colocar nossa marmita lá. Em dias de frio, essa caminhada era congelante! Também me recordo que nos dias que tínhamos aulas à tarde, nós ficávamos descansando nos corredores depois do almoço e conversando com o pessoal da sala. Em momentos como aqueles as amizades iam ganhando força, sem notarmos. Tenho muita saudade. Naqueles três anos os colegas de sala, e de outras salas também, se tornaram uma família. É muito tempo juntos e com muitas coisas acontecendo. Eu mesma comecei a namorar no meu primeiro ano do colégio, assim como muitas amigas minhas. Eram muitas histórias, risadas, nos divertíamos muito. Muitos casais que se formaram lá estão juntos até hoje, inclusive eu e o Thiago. Namoramos por 12 anos e nos casamentos o ano passado. De vez em quando, sai um encontro da sala. Não é com todos que mantenho contato, infelizmente. No entanto, sempre saio com algumas amigas e amigos daquela época. São amizades fortes, construídas de momentos e lembranças muitos importantes para nós. Valeu muito a pena. O CTI não foi apenas um colégio, tampouco uma fase. Foi lá que conheci meu marido, construí minha rede de amigos, foi lá que me interessei pela minha profissão, enfim, sou resultado daqueles três anos” – Nádia Junqueira Martarelli Fróes

Se apresentar no Spirit Day

“Foi um período bastante intenso, com novos conteúdos e desafios, com certeza uma fase bastante enriquecedora na minha formação acadêmica, profissional e pessoal. A maioria dos alunos, provavelmente, teve sua primeira experiência com notas baixas no CTI. Apesar das lembranças dos momentos mais complicados das provas, o que mais ficou na minha memória foram as atividades da Semana do Colégio, o Spirit Day e a realização de trabalhos em grupo, que nos colocavam para pensar em conjunto e desenvolver trabalhos em equipe. As amizades que fiz lá tornaram-se amizades para a vida toda, além de ter conhecido meu marido (namorado na época do CTI). Com certeza, valeu muito a pena. Mesmo eu não tendo seguido na mesma área no ensino superior, o ensino proporcionado pelo CTI não se restringe às áreas do conhecimento da Informática, Eletrônica ou Mecânica. Os alunos aprendem a pensar sobre os problemas, encontrar soluções, trabalhar em equipe e desenvolver suas ideias. Isso tudo agrega para a formação não só profissional, mas pessoal de cada um e será levado para a vida toda” – Camila Mariana Gonçalves Vieira da Rocha

Aprender a trabalhar em grupo

“Eu estudava na modalidade técnico integrado, ou seja, fiz curso técnico de informática, junto com o ensino médio. Acredito que todo mundo que passou pelo CTI entendeu que sempre precisamos aprender. Aprendemos a buscar conhecimento, a questionar o mundo. E o essencial: a trabalhar em equipe. O colégio só tem essa importância e reconhecimento por conta das pessoas que estão lá. Os professores, o pessoal do apoio, os colegas, todo mundo é uma grande família que se ajuda para atingirem objetivos em comum. Outra situação é que todo mundo já caiu, ou quase, dentro do ônibus quando ele faz a rotatória do zoológico! (risos). Mas, olha, confesso que não sinto muita saudade porque era muito puxado. O ritmo de estudo era bem intenso, e éramos muito novos. Mas não me arrependo. Amadureci muito no colégio e levo muitos ensinamentos dessa época pra minha vida, como por exemplo, ter disciplina e foco para atingir algum objetivo. Mesmo com as dificuldades, valeu muito a pena ter estudado lá. Fui muito feliz na época, não trocaria por nada. Mudou minha trajetória pessoal e profissional.” Ana Lígia Corrêa


Fazer amigos com todo mundo

“Foi um período de muita aprendizagem, muitas novidades, mas também que me exigiu bastante. Noites em claro, com certeza! (risos). Recordo bastante da integração que existia entre os alunos. Independente de sala ou curso, no CTI, em geral, se faz muitos amigos. É um lugar onde as ‘panelas’ se misturam. – Sinto saudades das atividades que fazíamos juntos; jogos, brincadeiras, semanas do colégio, ‘Spirit Day’. Porém, confesso que fiquei feliz em encerrar esse ciclo, pois houve também dificuldades e situações estressantes. Mas valeu a pena pela aprendizagem, e, neste caso, não me refiro apenas ao conteúdo didático do ensino médio. O CTI, além de ser um ótimo colégio, exige dos alunos um amadurecimento grande. O curso técnico, em especial, é puxado e já nos insere no mercado de trabalho desde cedo, o que faz com que tenhamos que desenvolver mais responsabilidade. Além disso, incentiva-se uma postura de independência dos alunos através do ‘projeto’ ou TCC (no terceiro ano), o que acaba sendo como uma prévia do que se encontrará na faculdade” – Rafael Simões

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