Fabricante dará novo fôlego ao atual quatro-cilindros de 2 litros já oferecido na gama. Lançamento da nova geração será em setembro
Aos poucos a Toyota vai confirmando informações e especificações da nova geração do Corolla em seu hot site. Nos últimos dias, por exemplo, a fabricante divulgou a primeira imagem da cabine do modelo.
A fotografia em questão mostra a fileira traseira de assentos, confirmando um desenho idêntico ao do Corolla sedã europeu tanto para a guarnição das portas laterais traseiras quanto para o banco.
A única diferença aparente está na adoção de acabamento em couro mais simples, com faixas centrais lisas ao invés de incrementadas com costuras em forma de losango.
A primeira: além do já anunciado motor 1.8 híbrido flex de aproximadamente 125 cv com etanol, o novo Corolla trará nas versões mais básicas o velho conhecido motor 2.0 flex naturalmente aspirado, só que retrabalhado para chegar a 160 cv.
São 7 cv a mais do que o atual, com quatro cilindros, 16 válvulas e duplo comando variável, oferece. Também é esperado algum ganho nos 20,7 mkgf de torque.
O pequeno ganho de potência foi confirmado por concessionários, que aguardam o dia 1° de setembro para poder fazer as primeiras encomendas. O início das vendas, porém, será em 12 de setembro.
Não deixa, porém, de ser um balde de água fria para quem esperava pelos 170 cv e pelos 40% de eficiência térmica do novíssimo motor 2.0 Dynamic Four com injeção direta usado pelo novo Corolla na Europa e nos Estados Unidos.
Em 2016 a Toyota anunciou um investimento de R$ 600 milhões na fábrica de Porto Feliz (SP) para nacionalizar os motores do Corolla a partir deste semestre.
Motor 1.8? Apenas híbrido
Nas revendas da Toyota fala-se em quatro versões para o Corolla, alternando entre equipamento e mecânica. A topo de linha, Altis, será vendida sempre com o conjunto formado pelo motor elétrico de 72 cv e o 1.8 a combustão pseudo-Atkinson com até 101 cv quando abastecido com etanol (3 cv a mais que o Prius).
Entre os destaques da versão estarão equipamentos inéditos no sedã, como assistente de permanência em faixa ativo e ACC, o controle de cruzeiro adaptativo, que detecta a distância para o veículo à frente e freia automática caso o trânsito fique mais lento ou pare. O sistema também é capaz de acionar os freios emergencialmente para evitar uma colisão.