Revista Atenção

PÓS GRADUAÇÃO E A NECESSIDADE DOS CUIDADOS PALIATIVOS

Por José Ortega Junior, médico.

Que os cuidados paliativos agregam valor e qualidade de vida todos já sabemos há quase 100 anos em todo planeta. Só a Inglaterra e os Estados Unidos, por exemplo, atendem dois milhões e quinhentos mil pacientes por ano em cuidados paliativos. Já o Brasil mal ultrapassa os trezentos mil, sendo que cerca de setecentas mil pessoas morrem sem assistência e em sofrimento todo ano no país.
Os serviços de cuidados paliativos tem aumentado em um ritmo muito lento, apenas 8 % ao ano.
Hoje recebi a notícia de que um grande hospital de São Paulo encerrou suas atividades em cuidados paliativos com a alegação de que é muito conhecimento e pouco faturamento. É um absurdo ter que ouvir isso nesta altura da desassistência da saúde pública, quem dirá a privada. A cada dia tenho a certeza de que somos nós, cidadãos, que precisamos agir e exigir nossos direitos de uma assistência digna que reconheça nossas necessidades.
Por isso iniciei uma pós-graduação em Bauru focada em treinar e capacitar profissionais de saúde para um atendimento de qualidade e mais humanizado.
Neste sábado estive no Hospital Amaral Carvalho em Jaú treinando mais profissionais, pois um movimento sustentado se faz de baixo para cima.
Se você conhece algum profissional de saúde compartilhe este texto.
Segue nos anexos cronograma da pós graduação.

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