A Pfizer anunciou hoje que os testes feitos até agora com a sua vacina contra a Covid-19, desenvolvida com o laboraratório alemão BioNTech, mostraram que, além de ser segura, ela alcançou uma taxa de imunização de 90% — ou seja, apresenta um nível de sucesso comparável ao da vacina contra o sarampo.
É a mais alta taxa de efetividade apresentada entre as vacinas em teste com voluntários. “É um momento histórico”, disse Kathrin Jansen, vice-presidente da Pfizer que chefia os estudos com a nova vacina.
Os resultados positivos poderão sofrer alterações no desenrolar dos testes, que serão analisados por uma equipe independente. Mas o horizonte nunca foi tão positivo. A vacina, em duas doses, é de um tipo jamais aprovado para uso em seres humanos: ela é constituída por material genético que estimula a produção de uma proteína que impede que o vírus entre nas células.
A Pfizer pretende pedir à FDA, a agência americana de controle de medicamentos, aprovação em caráter emergencial para a produção comercial da vacina. A ideia é fabricar doses o bastante para imunizar de 15 a 20 milhões de pessoas até o final do ano.
Com o anúncio, o índice futuro da Bolsa de Nova York já subiu 1.200 pontos hoje.