“Nossa ansiedade não esvazia o sofrimento do amanhã, mas apenas esvazia a força do hoje” (Charles Spurgeon)
Este Psicologia em foco será a continuidade da explanação sobre obesidade, e desta vez será para compreender a sua relação com a ansiedade.
De maneira geral, segundo Hübner, Psiquiatra, “a ansiedade é uma reação natural diante de sinais que indicam que uma situação ameaçadora se aproxima. […] entretanto, em alguns casos a ansiedade experimentada pelo indivíduo é tão intensa que prejudica seu funcionamento ou causa sofrimento significativo. […]. De acordo com a 5ª edição do Manual Diagnóstico e Estatísticos de Transtornos Mentais (DSM-5), da Associação Americana de Psiquiatria, […] os sintomas podem ser divididos em: sintomas subjetivos, referentes à percepção de sensações desconfortáveis como angustia, inquietação, preocupações excessivas, medo ou pavor; e sintomas físicos referentes às sensações corporais como aperto no peito, palpitação, falta de ar, náusea, cólica abdominal, transpiração excessiva, tontura, tremores, calafrios ou formigamentos”[1].
No que se refere a sua relação com a obesidade, nota-se que está na possível percepção do consumo de alimento como tática compensatória em casos de situações conflituosas.
Por fim, é importante salientar, que tratamento mais indicado é Psicoterapia, acompanhamento médico e/ou nutricional, além de apoio familiar e social.
Luciana Juarez Rodrigues
Psicóloga Clínica
CRP nº 06/78092
[1] Disponível em: < http://clinicasaudemental.com.br/>