Segundo o estudo, o dinheiro seria desembolsado por investidores nos quatro anos seguintes à quebra do monopólio. Os investimentos seriam alocados para a ampliação da infraestrutura de abastecimento e da capacidade industrial
A ideia do governo é limitar a participação da Petrobras em 50% das vendas de gás no país. Para isso, o Ministério da Economia sugere a venda de gasodutos, a cessão de contratos de fornecimento para empresas privadas e a criação do consumidor livre de gás.
A medida pode trazer ao preço do gás uma redução de até 50%. O governo espera por em prática as primeiras medidas neste sentido em até 60 dias.
O estudo foi liderado pelos Carlos Langoni, Marco Tavares e João Carlos de Luca e vê potenciais novos investimentos não só no setor de gás, mas, também, nos setores industriais como mineração, siderurgia, petroquímica, fertilizantes, energia e papel e celulose, entre outros.
“O preço cobrado do consumidor final, resultado da desestruturação do setor, das ineficiências geradas pela regulação e do comportamento dos agentes dominantes nas áreas da produçã
o, transporte e distribuição, é um dos mais elevados do mundo”, traz texto do estudo.
Sem essas mudanças, veremos o gás nacional tornar-se mais uma commodity de exportação, sem agregação de valor no mercado interno, e estaremos perdendo mais uma excelente oportunidade de gerar um fato transformacional em termos de aumento de produtividade e competitividade da indústria brasileira”, defendem os consultores.