Contagem foi feita no Brasil desde o início da pandemia. Plataformas destacam páginas destinadas a esclarecimentos de dúvidas sobre vacina e sintomas da doença
As redes sociais Facebook e Instagram já derrubaram mais de 1 milhão de postagens brasileiras com o que classificaram como “desinformação grave” sobre a Covid-19, anunciou a Meta, empresa matriz das plataformas, nesta quinta-feira (11).
Segundo o comunicado à imprensa, foram deletados comentários, postagens e Stories sobre o tema com base em informações amparadas em princípios científicos da Organização Mundial da Saúde (OMS) e “autoridades de saúde em todo o mundo”, afirma a empresa.
Os conteúdos deletados tinham potencial para “colocar a vida das pessoas em risco”: “Isso inclui, por exemplo, declarações negando a existência da pandemia ou de que as vacinas contra COVID-19 podem levar à morte ou autismo, o que não é verdade”, diz a nota.
“À medida que o conhecimento científico e novos fatos sobre COVID-19 surgem, nossa lista de conteúdos falsos sobre a doença passíveis de remoção é atualizada, sempre em consulta com especialistas e autoridades de saúde e buscando equilibrar a segurança das pessoas e a liberdade de expressão”, complementam.
A Meta ainda destacou a existência do “COVID-19: Central de Informações do Facebook”, acessado mais de 76 milhões de vezes apenas no Brasil.
Entre os temas abordados, estão esclarecimentos sobre a testagem das vacinas antes da disponibilização segura ao público, a possibilidade de jovens contraírem Covid-19 e a falta de eficácia do ato de “prender a respiração” para identificar a doença.
Para o WhatsApp, que também é uma empresa da Meta, a nota destaca que empresas de checagem estabeleceram “bots” para divulgar notícias confiáveis sobre a pandemia.
“Mais de 150 organizações de saúde ao redor do mundo já utilizam o WhatsApp para combater a desinformação e compartilhar informações que salvam vidas, como a própria OMS (com um canal em Português), além de parcerias com autoridades de saúde em mais de 45 países, incluindo o Ministério da Saúde do Brasil, a Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo, o Instituto Butantan e a Prefeitura da cidade de Recife”, afirmou o informe.