Dia Mundial do Rim alerta para a prevenção da Doença Renal Crônica

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A ação realizada no setor de Hemodiálise do Hospital Unimed Bauru

Você sabia que, por minuto, passam pelo rim cerca de 25% do sangue de todo o seu corpo? E que este órgão tem uma função vital para o funcionamento do seu organismo? Mesmo diante de toda essa importância, muita gente só se lembra dele quando surge a famosa “pedra no rim”, que produz uma das dores mais intensas que existe: a cólica renal.
Para manter a saúde dos rins em dia, é preciso adotar hábitos saudáveis e focar em algumas ações específicas, que irão protegê-los e mantê-los sempre ativos. “Precisamos criar na população em geral a cultura de manter os rins sempre saudáveis e protegidos, para evitar problemas no futuro”, explica o nefrologista da Unimed Bauru, André Lopes.
Ele salienta que a Sociedade Brasileira de Nefrologia (SBN) promove, todos os anos, na segunda quinta-feira de março, o Dia Mundial do Rim. Neste ano, a data está sendo comemorada em 10 de março, com ações em várias partes do mundo.
No Hospital Unimed Bauru, por exemplo, foi realizada uma celebração junto aos pacientes renais crônicos que utilizam o setor de Hemodiálise. Cada um deles recebeu um cupcake como sobremesa, alusivo à data. O bolinho foi especialmente preparado pelo setor de nutrição e dietética da instituição.
André Lopes destaca que atualmente cerca de 600 pessoas fazem diálise em Bauru. A doença renal crônica atinge uma em cada 10 pessoas no mundo. Ela se caracteriza pela lesão irreversível nos rins, mantida por três meses ou mais. Quando diagnosticada de forma precoce, sua progressão pode ser controlada ou retardada, na maior parte dos casos. “Porém, em geral, a DRC não provoca sintomas significativos ou específicos nos estágios iniciais, fazendo com que seja fundamental o conhecimento sobre a doença, seus principais fatores de risco (como hipertensão arterial e diabetes mellitus) e exames simples de rastreamento diagnóstico (creatinina sérica e exame de urina)”, salienta o médico.
Como as doenças renais são, em sua grande maioria, consequência da hipertensão arterial e do diabetes, a prevenção passa por evitar esses quadros crônicos. Por isso que a orientação é para que todos mantenham um estilo de vida saudável, com alimentação balanceada e prática regular de atividade física. Também devem ser evitados o consumo exagerado de bebidas alcoólicas e o tabagismo e o uso de medicamentos sem prescrição médica.
Já que os quadros renais não costumam apresentar sintomas, o método mais eficiente para monitorar a atividade renal é por meio de exames, em especial dois: o que mede a creatinina no sangue, substância que deveria ser filtrada pelo órgão e, quando se apresenta em índices incomuns, pode ser um sinal de insuficiência renal, e o exame de urina, que pode indicar perda de proteína ou de sangue por meio da excreção, levantando suspeita para uma lesão ou disfunção.

Paciente José Sérgio Ferreira com assistente social Simone Rosa
Paciente Maria Shirley Pinelli com psicóloga Graciele Cardoso e a assistente social Simone Rosa

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