A tendência é que a situação se agrave se a estiagem continuar até a próxima semana
A falta de chuva ou pouca precipitação pluviométrica observada nos últimos 30 dias provocaram uma redução de pelo menos 70 centímetros no nível da lagoa de captação do Rio Batalha e a tendência é que a situação se agrave, se a estiagem continuar até a próxima semana. O presidente do DAE, Eliseu Areco Neto esteve no local na manhã desta quarta-feira (14) e disse que o problema acendeu sinal amarelo na autarquia.
Visando à preservação do nosso único manancial de superfície, que abastece cerca de 140 mil pessoas, Areco e os técnicos do DAE decidiram que a partir desta quinta-feira (15) a vazão da captação será reduzida em 33 por cento. Das três bombas que operam no Batalha/ETA, uma será desligada. Isso significa que os reservatórios vão demorar mais tempo para atingirem o nível ideal e, consequentemente, haverá diminuição na oferta do produto.
Por isso o DAE solicita à população da região abastecida pelo manancial do Rio Batalha que economize água, não desperdice o produto. A região do Batalha engloba bairros como Jardim Ouro Verde, Jardim Ferraz, Independência, Vila Falcão, Industrial, Vila Giunta, Vila Pacífico, Alto Paraíso, Vila Dutra, Estoril, Jardim América, Altos da Cidade, Centro, Vila Universitária e parte da Vila Cardia.
A medida, segundo o presidente do DAE, tem como objetivo evitar o racionamento nos bairros que dependem do manancial do Rio Batalha, como ocorreu em 2014. Na época os bairros eram abastecidos em sistema de rodízio, durante cinco dias, a cada 24 horas, alternando as regiões da Vila Falcão/Bela Vista e Centro/Zona sul.