CRONICAMENTE | Bauru sem I-food é Lelo’s

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ReginaldoTech RT
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Nem I-food, nem MC. Nada disso tinha por aqui. Tinha Lanches Pantera, com cachorro quente nunca visto. Se quisesse um lanche melhor, era só pedir para o Baiano. Tínhamos vários nas saídas das faculdades. Mas nenhum era baiano.
Hamburger com muita cebola e pimenta. Cachorro quente das Lojas Americanas, prensado e com aquele sabor de molho de tomate.
Éramos felizes, sabíamos e vivíamos atrás de um bom sanduíche ou algo de bom pra se comer.
Final de madrugada? Era só passar na feira e pegar aquele pastel. Pastel de feira é outro papo, com coca-cola ou guaraná, pra sarar a ressaca. Mas tinha o final de noite no Skinão, onde as fofocas políticas corriam soltas. Força, força, força… dizia o Zé do Skinão. Queijo derretido em banho maria, rosbife, picles e pão francês, com um lado sem miolo, mas cheio de queijo derretido. Força, força, força… e o Marquinho, filho do Zé, trazia o lanche.
Como é o nome daquele chapeiro que fazia o melhor Bauru de Bauru? Melhor que o próprio Zé. E no Skinão tinha o sanduíche de pernil também.
Pertinho dali tinha o Frutal, dos irmãos Lima. Um sanduba melhor que o outro. Força, força, força… e a lanchonete que virou moda nas Nações, antes da explosão, virou até gíria. Quem comia lanche no Lelo’s Batidas era chamado de lelão. E quem ia nos bares da Praça Portugal era ding-ling. Aliás, o Lelo’s fazia concorrência com o Murilo’s, um na frente do outro, bem perto do viaduto das Nações com a Duque. Nem Vitória Régia tinha.
E a praia de Bauru era no Molina, que tinha camarão e servia no carro. Até parecia praia. E pra namorar? Era só ir no Biruta’s, um drive-in que você enfiava o carro e o cara puxava uma cortina. Eita, Bauru!
Eni’s, Ponto de Encontro, Casa das Pedras… eita, Bauru. Bons lugares. Como o Lirondel, no Pagani… e o Fuxico, um bar que todo mundo jurava que era gay. Mas… nos anos 70????
Era tempo de Fran’s Café, só na Batista e Lalai, pertinho do Lanches Fátima. Tudo na região da Praça Rui Barbosa, perto do Skinão e do Frutal Lima.
Tudo pertinho. E hoje, só pertinho dos nossos corações, igual a Cervejaria dos Monges e o Camarim. Bem na memória!

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