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Black Friday 2020: veja o que os brasileiros mais querem comprar na data

Centro de distribuição de empresa de e-commerce Foto: CNN (19.ago.2020)

A Black Friday de 2020 ser deve histórica. Será interessante observar o impacto das vendas online na data de descontos depois de uma mudança de hábito forçada pela pandemia de 2020. Além disso, o varejo espera a melhor última sexta-feira de novembro da história.

Uma pesquisa realizada pelo Instituto IPSOS para o Mercado Livre deu motivos para o setor se animar ainda mais: 58% dos brasileiros disseram que vão aproveitar a data de descontos.

Mas, apesar de todas as mudanças que 2020 trouxe, o comportamento dos consumidores não deve ter grandes alterações na próxima Black Friday, pelo menos quando o assunto é o que comprar.

O CNN Brasil Business cruzou duas pesquisas: uma que mede a intenção de compra para a próxima Black Friday – do Instituto IPSOS – e outra do Google, que traz dados sobre as categorias mais desejadas de 2019.

A comparação entre a projeção de 2020 e o dado consolidado do ano passado mostra que não houve mudanças substanciais no que os consumidores procuram na Black Friday. Porém, o interesse é maior.

 Tecnologia

O estudo da IPSOS mostra que a categoria campeã, de novo, será tecnologia, com 62% dos consumidores interessados na compra de smartphones, tablets, alto-falantes inteligentes e smart watches.

Seguindo a mesma tendêcia de 2019, o Google identificou que esta foi a categoria mais desejada. No período dos descontos, as buscas por smartphones subiram 26% na comparação com 2018. Em segundo lugar, itens de informática, que também compõem a categoria Tecnologia. Em 2019, o interesse por esses itens cresceu 76%.

Eletrodomésticos

Geladeiras, fogões e máquinas de lavar estão no radar de 59% dos consumidores que pretendem comprar no próximo dia 27 de novembro.

Em 2019, os eletrodomésticos foram a terceira categoria mais desejada pelos brasileiros na Black Friday, segundo o Google. Vale lembrar que a dona do buscador separa a categoria em dois segmentos – smartphones e informática.

Um dado interessante: na época da Black Friday de 2019, as buscas por eletrodomésticos cresceram 68%. Já de 26 de julho a 22 de agosto deste ano, as pesquisas por esses itens atingiram nível médio 16% inferior à Black Friday do ano passado. Ou seja, o “normal” deste ano já se aproxima do nível de pico no ano passado.

Na pesquisa do Google, a quarta categoria mais buscada é a de TV e Vídeo. O nível de buscas entre julho e agosto foi 27% menor que a média em período de Black Friday no ano passado.

Moda

As roupas e calçados devem ser muito procurados na próxima Black Friday. O nível de interesse é próximo do observado em eletrodomésticos: 58%.

As varejistas de moda estão investindo na ampliação de marketplaces, o que aumenta o sortimento disponível nessas plataformas e atrai mais gente para o e-commerce de moda.

O Google mostra que a procura por jaquetas, calças e tênis está apenas 5% menos que o observado na Black Friday do ano passado.

Beleza

Está aí uma categoria que tem uma procura maior que o observado no pico do ano passado. As buscas por produtos de beleza entre junho e agosto atingiram média 26% superior ao número semanal médio de pesquisas em novembro do ano passado.

A intenção de compra também anima o setor: mais da metade (54%) pretende comprar algum produto do segmento.

Móveis, casa e decoração

Esta categoria cresceu com as empresas colocando seus funcionários para trabalhar de home office por causa da pandemia de Covid-19. Isso porque, diante do isolamento social, foi preciso adaptar o escritório, comprar uma cadeira de escritório, ou, até mesmo, reformar toda a casa.

Mesmo assim, 48% dos consumidores ainda querem comprar itens ligados ao lar.

Por causa da pandemia, o interesse pelo segmento já é 37% na comparação com o nível da Black Friday do ano passado. O número é muito expressivo, já que as buscas pela categoria já haviam crescido 88% na data de descontos em 2019.

Fonte: https://www.cnnbrasil.com.br/business/2020/10/23/black-friday-2020-veja-o-que-os-brasileiros-mais-querem-comprar-na-data

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