Em Bauru, que defino como um sonho que se realizou.
Filho de pai farmacêutico prático e mãe operária, o ex-comandante geral da Polícia Militar do Estado de São Paulo Benedito Roberto Meira tem uma trajetória marcada pela prestação
de serviço à comunidade. Oficial formado pela Academia da Polícia Militar do Barro Branco e advogado graduado pela Instituição Toledo de Ensino, casado e pai de dois filhos, Meira é atualmente vereador na Câmara Municipal de Bauru pelo PSB. Nesta entrevista à Atenção, ele conta um pouco sobre sua história, os desafios profissionais e sua atuação como parlamentar.
Pergunta – Na sua carreira, o senhor foi ascendendo de patente e posto até chegar, a convite do então governador, Geraldo Alckmin, ao cargo de Comandante Geral da Polícia Militar do Estado de São Paulo. Como define essa última etapa?
Meira – Foi, sem dúvida, meu maior desafio profissional. Em novembro de 2012, quando assumi,havia uma grave crise na PM, com recorrentes mortes de policiais. Conseguimos superá-la com muito trabalho. Foi um grande orgulho estar à frente da maior instituição policial militar da América Latina, com 93 mil homens e mulheres,um verdadeiro exército, em defesa da vida e da integridade física dos cidadãos paulistas.
Pergunta – O senhor nasceu em São Paulo e cresceu em Piraju e Águas de Santa Bárbara. Que memória guarda disso?
Meira – Guardo com carinho o fato de trabalhar como auxiliar de balconista junto com meu pai na farmácia. Foi meu primeiro registro em carteira.
Pergunta – Depois de cursar a Academia do Barro Branco, o senhor iniciou sua carreira militar em Botucatu. Em que outras cidades atuou como PM?
Meira – Depois de Botucatu, trabalhei em São Paulo e em seguida fui transferido a Bauru. Aqui, assumi o comando da 1ª Companhia, em 1995. Em seguida, como Major, fui coordenador operacional da Polícia Militar Rodoviária, respondendo por 22 mil km de rodovias. Em 2009 fui promovido a Tenente Coronel PM e assumi o comando do 4º Batalhão da PM em Bauru, que defino como um sonho que se realizou.
Pergunta – Na sua carreira, o senhor foi ascendendo de patente e posto até chegar, a convite do então governador, Geraldo Alckmin, ao cargo de Comandante Geral da Polícia Militar do Estado de São Paulo. Como define essa última etapa?