Ação faz parte do programa “Fique Sabendo” e será feita entre 1 e 7 de dezembro
A Secretaria de Saúde, por meio do Programa Municipal de IST/AIDS e Hepatites Virais, realizará, de 01 à 07 de dezembro, a Campanha de Testagem de HIV e Sífilis “Fique Sabendo”. A iniciativa conta com o apoio do Centro de Testagem e Aconselhamento (CTA) e do Centro de Referência em Moléstias Infecciosas (CRMI), além de ser alinhada à Campanha Estadual de Testagem.
A ação consiste em uma importante intensificação da testagem do HIV e da Sífilis junto à população mais exposta à essas infecções. De maneira geral, a ideia é promover o acesso ao teste, ampliar o número de pessoas que conheçam seu status sorológico, vincular o portador do HIV à referência e ofertar o tratamento imediatamente após o diagnóstico.
Durante a Campanha, as unidades de saúde irão realizar, em sala de espera, atividades preventivas e de estímulo à realização de diagnóstico do HIV e da sífilis, com divulgação prévia da testagem na sua área de abrangência.
Além disso, será realizada testagem rápida com horário diferenciado no CTA nos dias 02, 03, 05 e 06/12, das 7h às 15h no dia 04/12, das 7h às 20h, e no dia 07/12, das 8h às 16h. Basta ter em mãos RG, CPF, Cartão SUS, Carteira de Vacina e comprovante de endereço. O CTA fica na rua XV de Novembro, 3-36, Centro.
No caso do HIV, a testagem é a porta de entrada para uma cadeia de cuidados contínuos de prevenção, diagnóstico, vinculação, tratamento, retenção e supressão viral. Em relação à sífilis, a testagem oportuniza o diagnóstico e tratamento de uma doença muitas vezes silenciosa.
Detalhes sobre a Campanha podem ser consultados no site http://www.saude.sp.gov.br/centro-de-referencia-e-treinamento-dstaids-sp/fique-sabendo/
Números em São Paulo
De 2007 a 2018, foram notificados 199.141 casos de sífilis adquirida no estado de São Paulo. A taxa de detecção da doença avançou de 6,7 para 84,6 por 100 mil habitantes, entre 2007 e 2017. Além disso, a taxa de detecção de sífilis adquirida (TDSA) entre homens de 20 a 24 anos foi de 244,2 casos por 100.000 habitantes em 2017, um aumento de 34,7% em relação a 2016.
Assim, a Campanha tem por objetivo estimular a população do estado de São Paulo a realizar o teste de HIV e de sífilis, principalmente quem tem vida sexual ativa, nunca realizou o teste na vida e pertence aos grupos mais atingidos por essas infecções.
Dia Mundial contra a AIDS
Transformar o 1º de dezembro em Dia Mundial de Luta Contra a Aids foi uma decisão da Assembleia Mundial de Saúde, em outubro de 1987, com apoio da Organização das Nações Unidas – ONU. A data serve para reforçar a solidariedade, a tolerância, a compaixão e a compreensão com as pessoas infectadas pelo HIV/AIDS.
A escolha da data seguiu critérios próprios das Nações Unidas. No Brasil, a data passou a ser adotada, a partir de 1988, por uma portaria assinada pelo Ministério da Saúde.
Dessa forma, o Dia Mundial de Luta Contra a Aids, 1º de dezembro, foi instituído em 1988 pela Organização Mundial de Saúde (OMS) como uma data simbólica de conscientização para todos os povos sobre a pandemia de AIDS. As atividades desenvolvidas nesse dia visam divulgar mensagens de esperança, solidariedade, prevenção e incentivar novos compromissos com essa luta.