Profissionais atendem gratuitamente criança com hidrocefalia; arrecadação continua
A luta pela vida do menino Heitor Cardoso Andalafth Egydio, de apenas 2 anos, tem ganhado mais força a cada dia. Nesta terça-feira (14), ele, que é morador do Parque São Geraldo, foi visitado por profissionais da saúde interessados em ajudar voluntariamente.
A reação ocorre após matéria publicada pelo JC, na última semana. Diagnosticado com hidrocefalia antes mesmo de nascer, o garoto tem travado uma disputa contra o Estado por não conseguir atendimento em Bauru. Paciente do Hospital das Clínicas de Botucatu, Heitor precisa viajar 100 quilômetros quando surge algum problema ou urgência. O Estado diz que o garoto é paciente do Hospital Estadual de Bauru, referência em hidrocefalia, mas não se posiciona quanto aos atendimentos de urgência que teriam sido indeferidos segundo a família.
Sensibilizada com o caso, a enfermeira Kassielli Gattini tem montado uma rede de apoio para tentar minimizar o sofrimento do garoto e orientar a família.
“Felizmente, vários profissionais têm entrado em contato comigo querendo ajudar. Também conseguimos alguns depósitos para a compra de bolsas de colostomia, porque ele só tinha mais duas”, comenta Kassielli, que também já obteve outras doações para o garoto.
Nesta terça-feira, ele recebeu atendimento da fisioterapeuta Rayssa Feitosa, da psicóloga Mariane Andrade e do socorrista Daniel Fazzio.
A família diz ainda que tem se desdobrado para a compra de insumos, pois alguns não são custeados pelo poder público ou são entregues em quantidades insuficientes.
Interessados em ajudar a família podem entrar em contato com a enfermeira voluntária Kassielli pelo WhatsApp (14) 99169-4001.