Revista Atenção

Assassinato de criança inspira peça que está com temporada online e gratuita

Crime ocorrido na década de 70 em Bauru (SP), segue sem solução. Na peça do grupo bauruense Protótipo Tópico, são explorado temas como violência de gênero e impunidade 

Bauru, 22 de abril de 2021 – O grupo teatral bauruense Protótipo Tópico realiza até o próximo dia 26 de abril temporada online e gratuita do espetáculo “Talvez isso não seja totalmente preciso, mas aqui está”. 

Em cena, os atores Andressa Francelino e Fábio Valério, sob a direção de Marcelo Soler, um dos precursores do teatro documentário no Brasil, se debruçam sob um crime que aterrorizou Bauru (SP) na década de 70 e que ainda reverbera. 

Depois de quatro dias desaparecida, após ter ido à escola, Mara Lúcia Vieira foi encontrada no banheiro de uma casa abandonada localizada na região central da cidade. Violentada, estuprada e assassinada. 

A brutalidade do crime – apesar de ainda despertar incompreensão e revolta – permanece. Não há culpados. Ninguém sabe quem violentou e assassinou a criança. Mas, sobre a história, pairam boatos e hipóteses que nos revelam enquanto sociedade.

Com o espetáculo “Talvez isso não seja totalmente preciso, mas aqui está”, o grupo teatral bauruense Protótipo Tópico leva aos palcos – por meio da técnica do teatro documental – uma inquietante leitura da morte de Mara Lúcia que faz o público se questionar sobre qual é o espaço, concreto e subjetivo, que a barbárie nos lega no presente. 

Criado em 2019, a temporada online do espetáculo teve início em 17 de abril.  Ao todo serão 10 apresentações transmitidas no canal oficial no Youtube do grupo (Protótipo Tópico). Assim como na primeira sessão, ao fim da última, a ser realizada em 26/4, haverá bate-papo entre o grupo, o diretor do espetáculo Marcelo Soler, da Cia. Teatro Documentário de São Paulo, Georgette Fadel, responsável pela preparação dos atores e da jornalista e animadora cultural Graziela Nunes.

Além de ser transmitido no canal oficial do Grupo Protótipo Tópico no YouTube, as exibições também irão acontecer nos canais de renomados grupos teatrais do estado de São Paulo (SP), como a Cia. do Tijolo, Teatro de Contêiner do grupo Mungunzá, companhia Azul Celeste e do LUME Teatro, possibilitando uma nova forma de realizar a circulação do espetáculo, agora de maneira online.   

Com isso, além da difusão cultural – e também de promover a discussão de temas urgentes como violência de gênero, impunidade e desigualdade social – a temporada ainda será uma oportunidade para o público interessado entrar em contato com a produção e conhecer os processos artísticos tanto do Protótipo Tópico quanto dos grupos convidados a transmitir a obra. (A programação completa com as datas e convidados segue ao final do texto). 

Dos palcos às telas

Quem já teve a oportunidade de assistir ao espetáculo presencialmente irá vivenciar uma nova experiência ao acompanhar a temporada online de “Talvez isso não seja totalmente preciso, mas aqui está”. Já para o público que não assistiu a peça, a partir de sábado (17), poderá conhecer os impactos da morte de Mara Lúcia sob a perspectiva da transposição cênica para as telas.  

A obra teatral passou por uma adaptação para a sua estreia no formato audiovisual. Com uma direção minuciosa, esse trabalho vai proporcionar ao público uma imersão na história, possibilitando uma valorização dos detalhes cênicos, estéticos e poéticos apresentados pelo grupo.

Brutalidade em cena: sutilezas de uma vida interrompida 

Uma vida tirada brutalmente e, junto com ela, todas as possibilidades que esta criança poderia ter vivido. Diante da concretude da dor, aos atores e moradores da cidade sem limites, como Bauru (SP) também é conhecida, sobra um apanhado de ‘talvez’, possibilidades que amplificam a incompreensão. 

Quem foi o culpado por este assassinato? O que leva uma pessoa a cometer um crime tão cruel com uma garota de apenas nove anos? E, se a garota não tivesse ido à escola naquele dia? Quem ela teria se tornado se tivesse seguido viva? A única certeza é a coragem de um grupo de atores em revirar esta história e questionar a falta de solução para este crime.  

Quem viveu à época ainda se lembra de Mara Lúcia. Mas, apenas os mais próximos, recordam-se da menina para além da violência. Eliana Cerigatto era a amiga mais próxima, elas cantavam, brincavam de bonecas e se divertiam no balanço que existia no quintal da casa dos pais de Mara. Eliana é mãe de Fábio Valério, um dos atores do espetáculo. As histórias sobre a garota foram ouvidas inúmeras vezes pelo filho, sendo este um dos disparadores para a construção deste trabalho.  

Juntos, Andressa Francelino e Fábio Valério, atores do Grupo Protótipo Tópico, entrevistaram jornalistas e pessoas que viveram em Bauru na época do crime. Eles esmiuçaram os fatos e boatos e se debruçaram durante meses sobre história, ao lado do diretor do espetáculo Marcelo Soler, em busca de uma construção dramatúrgica que não abordasse apenas a violência, mas as sutilezas de uma vida interrompida tão precocemente.

A obra propõe inúmeras reflexões, sobre a violência humana, sobre os reflexos da desigualdade social e a espetacularização por parte da imprensa na época. Tudo muito articulado pelos olhares sensíveis dos atores e do diretor. Um aprofundamento em questões viscerais que resistiram à passagem do tempo. Um teatro que sequestra a realidade e a transfere para o palco.

Além disso, para contribuir com esta construção dramatúrgica, o grupo buscou inspiração também na literatura, em um mergulho na obra Memórias do Subsolo, do russo Fiódor Dostoiévski, que traz em seus textos uma espécie de sequência de versos cênicos que transbordam a atmosfera de insuficiência frente ao inexplicável, assim como se sentiram os artistas ao se depararem com o caso Mara Lúcia. 

  Visando um refinamento poético e a ampliação das possibilidades artísticas, estéticas e políticas, o grupo convidou o diretor e dramaturgo Marcelo Soler, um dos precursores do teatro documentário no país, para assinar a direção do espetáculo, e a atriz, diretora e preparadora Georgette Fadel para a orientação e preparação dos atores acerca da encenação, ambos da cidade de São Paulo. Com isso, a produção do espetáculo “Talvez isso não seja totalmente preciso, mas aqui está” foi executada de modo colaborativo, onde artistas e diretor estiveram engajados na criação.

Além da dramaturgia poética, o trabalho apresenta um viés político, já que a vítima pertencia a uma família simples e os suspeitos eram de famílias ricas e tradicionais da cidade, o que ‘talvez’ tenha resultado nesta não resolução do crime. 

Mas, a abordagem de um assunto tão delicado gerou incômodo em uma das cidades da região, que censurou a apresentação que ocorreria no local.  Na contramão desta atitude retrógrada, o público da cidade de Jaú, que teve a oportunidade de assistir à pré-estreia do espetáculo, teceu elogios ao grupo e ressaltou a força e a delicadeza com que o assunto foi abordado.

A temporada online de “Talvez isso não seja totalmente preciso, mas aqui está” que inicia-se no sábado (17) faz parte do projeto “Talvez: Um documentário cênico insuficiente” e é uma realização do grupo Protótipo Tópico e da Sociedade Amigos da Cultura de Bauru (SAC), por meio do Programa de Ação Cultural (ProAC Expresso LAB) da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo e do Governo Federal – Lei Aldir Blanc.

Sinopse do espetáculo: a morte brutal de uma menina de nove anos, Mara Lúcia, em 1970 na cidade de Bauru é o disparador para uma sequência de cenas poético documentais que buscam tentar entender a brutalidade de ontem que persiste no hoje. As lembranças de uma amiga de Mara, fragmentos do texto Memórias do Subsolo de F. Dostoiévski, reportagens sobre o fato e o próprio assombro dos artistas envolvidos se misturam na construção em cena de uma memória fabricada.

Serviço – Temporada online “Talvez isso não seja totalmente preciso, mas aqui está”

Grupo Protótipo Tópico (Bauru – SP) | Espetáculo Teatral | Drama | 60 minutos | Classificação 16 anos – Teaser: www.youtube.com/watch?v=Kgkp7Geu_yI 

Onde assistir: no canal oficial do grupo Protótipo Tópico no Youtube e também nos canais de grupos teatrais convidados: 

Datas: 

17/04 – Cia do Tijolo (SP) 

18/04 – Protótipo Tópico (Bauru) 

19/04 – Monica Alvarenga 

20/04 – Daiane Baumgartner (Rio Claro) 

21/04 – Azul Celeste (SJRP) 

22/04 – Mungunzá (SP) No YOUTUBE 

23/04 – Teatro do Kaos (Cubatão) 

24/04 – Arcênico (SJRP) 

25/04Temporada  – Secretaria de Garça 

26/04 – Lume (Campinas) 

Horário: sempre às 20 horas

Assessoria de Imprensa:
Gabriel Duarte (14) 99157 3909
Juliana Ramos (14) 98164 1777  

Ficha técnica

Direção: Marcelo Soler

Preparação de atores: Georgette Fadel

Elenco: Andressa Francelino e Fábio Valério

Dramaturgia: criação coletiva (supervisão Marcelo Soler) 

Cenografia e figurino: o grupo 

Sonoplastia: Juliana Ramos

Iluminação: Thiago Neves

Produção: Mariana Boico e Giovanni Alberti

Documentada: Eliana Cerigatto 

Fotos: Helder Faria e Denis Augusto

Assessoria de Comunicação: Juliana Ramos e Gabriel Duarte

Colaboração: Victória Rangel 

Identidade visual: Coletivo Boitatá

Grupo Protótipo Tópico (Bauru-SP): com doze anos de (r)existência, o grupo pesquisa a preparação do ator, a dilatação física, corporal, imagética e temporal, a ação vocal, o caminho da pré-expressividade à expressividade e construção da cena. Atualmente caminha pelos estudos na vertente do Lugar Memória, do teatro documentário e interações entre vídeo e teatro. Para as últimas pesquisas citadas, o grupo foi contemplado pelo edital ProAc Aprimoramento Técnico- artístico nos anos de 2014 e 2015, com os projetos “Desvendando o teatro documentário” e “Sombra digital: aprimoramento em arte tecnologia”. O grupo participou, no ano de 2013, do Circuito Cultural Paulista da Secretaria do Estado de São Paulo, circulando por seis cidades do interior com o espetáculo “A guerra de Pietrovit”. Em 2014 foi contemplado pela Lei de Estímulo à Cultura de Bauru para construção do espetáculo “e nunca mais foi visto”. Em 2015 e 2016 foi contemplado novamente pela Lei de Estímulo à Cultura de Bauru para a realização do evento de difusão “Cabaret Scène-Sonore – um espetáculo de variedades”, evento que ocorre mensalmente no Espaço Protótipo e conta com a produção do grupo. Em 2015 foi contemplado pela Lei de Estímulo à Cultura de Bauru para construção do espetáculo “Bicho Transparente”. Em 2016 e 2017 foi contemplado pelo Programa Caixa apoio aos festivais de teatro e dança, tendo como proponente a Sociedade Amigos da Cultura para a realização do 5º e 6º FACE – Festival de Artes Cênicas de Bauru. Em 2017 foi contemplado pelo edital ProAc Circulação com o projeto “Caminho memória: circulação repertório Protótipo Tópico” e circularam por oito cidades do estado de São Paulo com os espetáculos “Bicho Transparente” e “Preâmbulo-carne com alma dentro”, além de ministrarem a oficina “Construção dramatúrgica a partir da relação do ator com o lugar memória”. Em 2018 e 2020, o grupo foi contemplado novamente pelo PROAC Editais para a realização do FACE – Festival de Artes Cênicas de Bauru. Atualmente o coletivo conta com cinco integrantes: Andressa Francelino, Fábio Valério, Mariana Boico, Giovanni Alberti e Juliana Ramos. O grupo é responsável pelo Espaço Protótipo, que além de ser sede do grupo, o local recebe eventos, espetáculos e ações artísticas de diferentes linguagens. O grupo Protótipo Tópico é idealizador e realizador do FACE (Festival de Artes Cênicas de Bauru,) que neste ano comemora a sua décima edição, se consolidando como um dos principais festivais de artes cênicas do estado de São Paulo. Agora em 2021, os integrantes do coletivo já estão em movimento na realização e planejamento dos oito projetos aprovados pelos editais do PROAC – Programa de Estímulo à Cultura do Estado de São Paulo.

Marcelo Soler, diretor

Diretor, pedagogo do teatro e arte-educador, Mestre e Doutor em Artes Cênicas pela ECA/USP (com pesquisas em torno do que venha a ser o(s) Teatro(s) Documentário(s)). Graduado em Artes Cênicas pela Escola de Comunicação e Artes da Universidade de São Paulo e em Comunicação Social pela Faculdade Cásper Líbero. Membro fundador da Cia. Teatro Documentário. É professor universitário no Departamento de Artes Cênicas (ECA/ USP) na área da pedagogia Teatral, na Faculdade Cásper Líbero, na Fac. Paulista de Artes. Participou do INERTE (Instável Núcleo de Estudos de Recepção Teatral) coordenado pelo Prof. Dr. Flávio Desgranges da ECA/USP, grupo que estuda o papel do espectador dentro do fenômeno teatral. Nos últimos três anos dirigiu e escreveu as seguintes encenações: Esse vasto terço de nosso belo reino – documentário cênico sobre uma rua paulistana (Contemplado pela Décima nona edição da Lei de Fomento para a Cidade de São Paulo – Rua Maria José no bairro da Bela Vista 2013 – 2014), Pretérito Imperfeito – documentário cênico (Contemplado pela Décima sexta edição da Lei de Fomento para a Cidade de São Paulo – Casa do Teatro Documentário 2011 – 2012); Consumindo 68 – teatro documentário (Mostra Rebeldes e Utópicos/SESC Consolação; Espaço Parlapatões em 2008 – trabalho desenvolvido por “um dos quatro grupos jovens” da cidade de São Paulo considerado pela Revista da Folha (Domingo, 31 de agosto de 2008) como “dignos de aplausos”.); Onishi não pode dançar (casa da D. Yayá/CPC-USP – 2008); De como Frank Sinatra me emociona ou O açougue (Sala Crisantempo; Espaço Pulsarte – 2007); Cor de rosa ou Por que é preciso estourar bexigas? (Teatro Irene Ravache e Teatro Júlia Bergman, 2006 e 2007). Com Onishi não pode dançar, a convite de Yoshito Ohno, apresentou a encenação no Japão no Kazuo Ohno Dance Studio, com o apoio do Ministério da Cultura. 

Georgette Fadel, preparação de atores

É diretora e atriz de formação acadêmica (Escola de Arte Dramática e Departamento de Comunicação e Artes da USP); mas, ainda dentro da faculdade, durante os anos 90, se engaja e faz parte do florescimento de um forte movimento de grupos na cidade de São Paulo. Participa da fundação de Cias como Cia do Latão, Núcleo Bartolomeu de Depoimentos e Cia São Jorge de Variedades, onde dirigiu e atuou em diversos espetáculos marcantes do movimento estético da virada do século como “O Nome do Sujeito”, “Bartolomeu Eue Será Que Nele Deu”, “Biedermann e os Incendiários,” “Bastianas”, “Barafonda”, “Quem Não Sabe Mais Quem É, O Que É E Onde Está”, “Precisa Se Mexer”. Dirigiu mais recentemente com a Mundana Cia e Camila Pitanga, com a Probástica Cia e vários outros artistas espetáculos que além do eixo Rio São Paulo ganharam também palcos internacionais. Como atriz foi dirigida por Cristiane Paoli Quito, Tiche Viana, Francisco Medeiros, Cibele Forjaz, Frank Castorf, Felipe Hirsch. Como professora. Além de oficinas pelo país inteiro, ministrou aulas de interpretação na Escola Livre de Teatro de Santo André , no Estudio Nova Dança, na Pós Graduação da Faculdade Celia Helena, além de direções na EAD. Sua trajetória é profundamente ligada a construção do performer livre e consciente dos movimentos do seu tempo. 

Andressa Francelino, atriz 

É atriz, diretora e produtora cultural. Paulistana, formada em Artes Cênicas com Habilitação em Interpretação Teatral pela Universidade Estadual de Londrina – UEL (2005-2008), fez disciplinas de mestrado pela Universidade de São Paulo – USP (2010) e pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho – UNESP (2010) em dramaturgias performativas. Pós Graduada em “Teatro, Dança e Produção Cultural” pela Universidade do Sagrado Coração (USC) em Bauru (2015-2016). Estagiou na Produção na Casa de Cultura da UEL, trabalhando no FILO – Festival Internacional de Londrina. Participou do Projeto de Extensão universitária “Ação Cultural da Uel” coordenando o subprojeto “Circuito Cultural”. Participou de diversas oficinas de teatro com profissionais renomados do Brasil e exterior e atuou em diversos espetáculos teatrais. Trabalhou no Programa de Iniciação Artística (Piá) da Secretaria de Cultura de São Paulo por dois anos e pelo Instituto Criança Cidadã do Governo de São Paulo. Atualmente trabalha como produtora, atriz e diretora do grupo Protótipo Tópico. Atua como coordenadora do Espaço Protótipo e produz o evento “Cabaret Scéne Sonore” contemplado pela Lei de Estímulo a cultura de Bauru. Em 2015 angariou o prêmio de Melhor direção pela montagem de “A Casa de Bernarda Alba” pelo 9º Fetusc. Em 2016 foi contemplada pela Lei de estímulo a cultura de Bauru para criação do espetáculo “Bicho transparente”. É diretora geral e curadora do Festival de Artes Cênicas de Bauru – FACE, que completa 10 anos de existência em 2021, e coordena o projeto de pesquisa “Experimento 09”, grupo de pesquisa em teatro do Espaço Protótipo. 

Fábio Valério, ator

Bacharel em Artes Cênicas formado pela Universidade Estadual de Londrina (UEL) em 2008. Pesquisador-bolsista e relator de processos durante três anos no grupo “Indícios do Corpo Pós-Moderno”- UEL. Atualmente, atua como especialista técnico em Teatro pela Secretária Municipal de Cultura de Bauru, foi orientador do projeto Ademar Guerra do Governo do estado de São Paulo e Conselheiro Municipal de Políticas Culturais de Bauru. Fundador do Protótipo (2008), onde vem pesquisando, principalmente, acerca do trabalho do ator, presença cênica e dilatação imagética. Dirigiu “e nunca mais foi visto.”, contemplado pela Lei Municipal de Estímulo a Cultura de Bauru(2014); Lapsos Lacerados (Teatro Mun. Bauru 2011), Ah! Que delícia de Pessoa(2012), O que te tortura?(Performance 2013), Meia Dose de Nada(2014), … depois daquele baile (2016) e Bicho Transparente (2016). Dirigiu e atuou em A Guerra de Pietrovit (2011 a 2014), Entroncamento (Performance2014), Inviolável(Performance2011), Ay’Carmela(2008). Curadorias: Mapa Cultural Paulista(2015), Escola Vai ao teatro (Bauru 2012 a 2014), Feira do Livro (Bauru2012), FACE (Festival de Artes Cênicas de Bauru 2012 a 2017). Atuou como Teatrólogo (Itapema – SC 2010), Orientador de Artes Cênicas – Ong Estrela do Amanhã (2008), Ator/palestrante – colaborador do professor de Arte e Educação do curso de pósgraduação do grupo ESAP/PR (2009), Coordenador do Espaço Protótipo – Bauru (2013 / atual), Coordenador do Grupo de Estudos Butoh de Bauru (2014). É diretor-artístico do Festival de Artes Cênicas de Bauru (2012-atual). 

Sair da versão mobile