Arca da Fé

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ONG que resgata animais em Bauru convida a população a visitar a área onde estão cerca de 400 gatos, cachorros e cavalos

Faz parte da rotina dos bauruenses serem abordados por jovens nos semáforos pedindo colaboração para a ONG Arca da Fé, fundada oficialmente em fevereiro de 2016. Essas abordagens já foram questionadas nas redes sociais. Revista Atenção foi conversar com Vanessa Araújo, uma das responsáveis pela ONG, ao lado de Daniel Ricardo Barreira. “Antes de criticar, convido a todos a conhecerem de perto a seriedade e grandiosidade do nosso projeto”, afirma a presidente da Arca da Fé.
Numa área de 2 alqueires, a ONG, que colabora com as Polícias Civil, Militar e Ambiental, fica próxima ao Distrito de Tibiriçá. Está aberta à visitação aos domingos, a partir das 14h. O interessado pode ligar (99746-4057) e agendar um horário para conhecer as instalações onde mais de 400 animais de pequeno, médio e grande porte ficam abrigados. Entre eles, galos e galinhas de rinha, patos, cavalos, mulas e cabras.
Vanessa garante que são gastos mensalmente cerca de R$ 28 mil com alimentação, manutenção, medicamentos, consultas e cirurgias. E também nas obras em andamento. A principal é um hospital para animais de pequeno e grande porte. A ala de internação terá equipamentos para manter suspensos os cavalos com fraturas graves. Recentemente, os resgates em geral foram suspensos. “É por conta das despesas altas e estamos recebendo pouca ajuda. Como não recebemos verbas públicas, contamos com doações, inclusive as dos semáforos”, continua.

Trabalho voluntário
Formada em Direito, Vanessa integra a Comissão de Defesa e Proteção do Animal da OAB/Bauru e também o Comupda (Conselho Municipal de Proteção e Defesa Animal) para lutar pela criação de políticas públicas mais eficientes em defesa dos animais. Ela faz questão que a ONG tenha uma veterinária responsável: é Fabiana Sargasso. Casos de ortopedia e oftalmologia são encaminhados para a veterinária Maria Isabel Garib. Os animais de grande porte vão para a Unip.
Atualmente 84 voluntários estão cadastrados na ONG, porém apenas trinta ajudam no dia a dia, inclusive os jovens dos semáforos. Muitos fazem parte do Projeto Sou Eu, que resgata pessoas com vícios e depressão e oferece apoio emocional, espiritual e profissional. O projeto conta com o apoio da psicóloga Maria Terraz Pinto, enfermeiros, assistentes sociais e teólogo. Entre as atividades que participam, estão as feiras de adoção, que acontecem aos domingos na Praça Rui Barbosa.

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