Os motivos pelos quais a Doença Renal Crônica – DRC ocorre são diversos. A DRC pode ter causa hereditária, surgir por hábitos alimentares ruins, uso excessivo de álcool e medicamentos ou estar associada com algumas doenças de base, tratadas de formas inadequadas (por doenças de base, entenda Diabetes, Hipertensão, dentre outras). Contudo, há uma certeza: a vida do paciente, ao ser diagnosticada com DRC, muda de forma significativa e isso não afeta somente o corpo.
A DRC é considerada incurável e de evolução progressiva. Seu diagnóstico abre portas para que a hemodiálise e outras modalidades dialíticas se tornem rotina na vida do paciente renal. Com essa nova rotina, uma parte considerável do dia a dia do paciente passa a ser dedicado ao tratamento, podendo ele, em alguns casos, ocorrer diariamente. Essa mudança afeta não somente a vida do paciente renal, mas também a de seus familiares, podendo causar problemas psicológicos, sociais e até econômicos.
Diante desses problemas advindos da DRC, surgiram modelos de tratamento que oferecem aos pacientes renais o acompanhamento multidisciplinar, com a presença de nutricionistas, assistente sociais, fisioterapeutas e também psicólogos. A psicóloga do Instituto de Nefrologia de Bauru – INEB, Mara Faria, aponta que “há uma necessidade de adaptação e compreensão da nova rotina (do paciente), que conta imprescindivelmente com o apoio da família. O dia a dia paciente renal e de sua família muda com as constantes visitas ao médico, medicações com horários preestabelecidos, nova rotina alimentar, hospitalizações e tratamento. Por conta dessas mudanças, torna-se importante o acompanhamento psicológico especializado, que auxilia a todos os envolvidos.”
Outro aspecto desse acompanhamento psicológico é a inserção da família no processo de cuidado e tratamento do paciente com DRC. Essa presença auxilia a identificar suas dificuldades, possibilitando aos profissionais que o acompanham a implantação de novas estratégias para o tratamento, por meio da resolução de problemas a partir da prática assistencial. O acompanhamento psicológico vem se mostrando efetivo no tratamento dos pacientes renais e os resultados desse acompanhamento podem ser percebidos no bem-estar de todos que utilizam esse serviço.
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