A campanha eleitoral deste ano começa daqui a uma semana. Após o período de realização de convenções, onde foram definidos os candidatos – prazo encerrado no último domingo -, os partidos e coligações agora têm até quarta-feira, 15 de agosto, para registrar as candidaturas no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e no Tribunal Regional Eleitoral (TRE) de cada Estado.
A partir de quinta-feira, 16 de agosto, fica permitido o começo da campanha eleitoral, com a realização de comícios sem apresentações artísticas, uso de amplificadores de som, propaganda na Internet, distribuição de material gráfico, passeatas e caminhadas.
Já a propaganda no rádio e na TV começa em 31 de agosto, indo até 4 de outubro. O horário eleitoral será apresentado duas vezes por dia, em blocos de 25 minutos cada, sendo às 7h e às 12h no rádio, e às 13h e 20h30 na TV, com os candidatos a presidente e deputado federal aparecendo às terças, quintas e sábados, e os candidatos a governador, senador e deputado estadual às segundas, quartas e sextas.
Os candidatos ainda terão as inserções ao longo da programação, de até 30 segundos.
CURTA
Esta será a campanha eleitoral mais curta desde a redemocratização, com apenas 50 dias. Até 2014, os candidatos podiam se apresentar durante quase três meses aos eleitores, tempo que foi reduzido pela metade. O formato já foi testado no pleito municipal de 2016, mas será a primeira vez que será adotado em uma eleição estadual e nacional. Ao mesmo tempo, é a eleição com mais candidatos a presidente desde 1989, com 13 concorrentes. Para governador, são 12 candidatos em São Paulo, e outros 13 a senador.
Outra novidade é a restrição para doações aos candidatos. Empresas estão proibidas de doarem qualquer valor. Apenas pessoas físicas podem contribuir, no limite de 10% de sua renda declarada no ano anterior. Por outro lado, foi criado o Fundo Partidário, que deve distribuir R$ 2,5 bilhões de recursos públicos aos partidos. Porém, o acesso ao dinheiro é proporcional ao tamanho de cada legenda e, no caso dos cargos proporcionais, apenas os atuais deputados federais usarão a verba. Candidatos sem mandato e concorrentes a deputado estadual não deverão contar com o Fundo Partidário neste ano.
Bauru terá 21 candidatos
JuRehder |
As convenções dos partidos definiram 21 candidatos de Bauru a deputado neste ano. O número ainda pode mudar até a semana que vem, quando o registro no TRE tem de ser oficializado. A princípio, são 10 candidatos a deputado estadual e 11 a deputado federal com domicílio eleitoral em Bauru, portando filiados a partidos na cidade (veja a lista).
Há, ainda, o caso de três candidatos que estão filiados por outras cidades, porém, moram em Bauru e farão campanha aqui, situações dos candidatos a deputado estadual Suéllen Rosim (Patriota), filiada por Birigui, e Professor Cabo Helinho (PR), filiado por Ourinhos, e do candidato a deputado federal Toninho Alencar (PSDB), filiado por Pratânia. Isso faz, na prática, o número de candidatos realizando campanha efetiva em Bauru subir para 24 pessoas, além dos aspirantes de cidades da região.
Cidade tem suplentes em chapas ao Senado
Pela primeira vez, Bauru terá dois candidatos a suplente de senador. O empresário Rodrigo Mandaliti (MDB) será o primeiro suplente de Cidinha, do mesmo partido. Já o astronauta Marcos Pontes (PSL) será o segundo suplente de Major Olímpio, da mesma legenda.
Calendário eleitoral
1.º turno 15 de agosto – Fim do prazo de registro dos candidatos no TSE e TRE 16 de agosto – Início da campanha de rua e Internet, comícios e 31 de agosto – Início do horário eleitoral no rádio e TV 4 de outubro – Fim da campanha no rádio e TV 6 de outubro – Fim da campanha de rua 7 de outubro – Votação em primeiro turno 2.º turno 12 de outubro – Início da campanha no rádio e TV 26 de outubro – Fim da campanha no rádio e TV 27 de outubro – Fim da campanha de rua 28 de outubro – Dia da votação em segundo turno |
Fonte: https://www.jcnet.com.br/Politica/2018/08/eleicao-falta-uma-semana-para-campanha.html