O Hospital Unimed Bauru comemora, no próximo dia 22 de outubro, o seu Jubileu de Prata. São 25 anos de atendimento à população de Bauru e região, oferecendo uma medicina avançada, pautada nos princípios cooperativistas e voltadas para o acolhimento, cuidados e segurança do paciente. “Para nós, é motivo de muito orgulho e satisfação celebrar essa data especial. Nosso hospital nasceu do sonho de seus cooperados, que idealizaram a construção de um recurso próprio, um espaço adequado para atender aos nossos beneficiários com assistência de qualidade, pautada na segurança, na tecnologia e na humanização características do Jeito de Cuidar Unimed”, destaca o presidente da cooperativa, Marcus Vinícius Marques.
Ele, que já foi diretor técnico e superintende do HUB, hoje celebra com muita alegria essas duas décadas e meia de funcionamento e crescimento do hospital, que foram coroadas, inclusive, com o nascimento do seu neto, Mateus, no próprio hospital, no último dia 29 de setembro. “É gratificante saber que Bauru conta hoje com um dos melhores hospitais do Estado de São Paulo, um dos poucos com Nota 10 no Sistema de Qualificação de Recursos Próprios do Sistema Unimed, Acreditado com Excelência (ONA 3) e que toda essa estrutura está disponível para mais de 120 mil beneficiários atendidos pela Unimed Bauru”, frisou.
O crescimento do HUB foi exponencial! Em 1999, quando foi inaugurado, ele contava com 60 leitos e sua área construída era de cerca de 10 mil metros quadrados. Hoje são 235 leitos disponíveis para atender às mais diversas demandas, instalados em uma área de 22 mil metros quadrados, um crescimento de 120%. “O Hospital foi projetado para crescer em blocos, conforme as necessidades de atendimento. Todas as etapas planejadas foram concluídas ao longo desses 25 anos e hoje estamos atendendo uma média de 15 mil pacientes por mês”, explica o diretor superintendente do HUB, Roberson Antequera Moron.
Desafios no início
O HUB foi idealizado no início da década de 90, quando os cooperados, após diversas reuniões, decidiram por investir em um recurso próprio que permitisse a assistência integral dos beneficiários da operadora de saúde Unimed Bauru.
Eliane Fetter Telles Nunes era a presidente na época e relembra que a concepção da ideia foi debatida à exaustão. “O cenário da cidade e do País em 1990 era um desafio: deficiência de leitos para internação em uma estrutura hospitalar inerte há mais de 30 anos; deficiência técnica dos centros cirúrgicos instalados; preços de internação e serviços pagos pela Unimed à rede credenciada acima dos valores de mercado, além das incertezas econômicas da Era Collor. Tudo isso nos levou a tomar a decisão pela construção do hospital”, salienta.
Mais de um ano se passou entre a ideia, estudos e visitas aos poucos hospitais próprios do sistema Unimed de então, e o projeto, aprovado em 1991. O hospital deveria ser moderno tecnicamente e estar de acordo com as rigorosas orientações da Vigilância Sanitária da época. “Queríamos um hospital que tivesse condições técnicas e de qualidade para o trabalho médico e oferecesse segurança ao nosso cliente”, relembra a médica.
A área escolhida para a construção foi um terreno pertencente a uma associação de ex-pacientes do Instituto Lauro de Souza Lima. Após um estudo de impacto e uma longa negociação com órgãos de proteção ambiental, como o Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis), em 1992 a área começou a ser preparada, já na administração do presidente da Unimed Bauru Carlos Alberto Giafferi, com a terraplenagem, perfuração do poço e construção do reservatório. “A preocupação com os impactos ambientais nos levou a programas de reciclagem, de conscientização para evitar desperdícios de água e energia elétrica, instalação de uma estação de tratamento de efIuentes e à nossa busca do Selo Verde da Prefeitura Municipal de Bauru, demonstrando nossa preocupação com o futuro do planeta”, salientou a ex-presidente.
O projeto assinado pelo arquiteto Jurandyr Bueno Filho já previa a expansão em blocos, o que facilitou o desenvolvimento da estrutura, que também foi pensada para ter uma integração com a natureza, proporcionando bem-estar aos pacientes, colaboradores e cooperados que por ali circulam.
O fato de ser mais afastado da cidade facilita o fluxo de veículos e o acesso ao estacionamento, que possui mais de 700 vagas e é gratuito para todos os beneficiários.
Primeiro bebê
Na época da inauguração, o HUB contava apenas com os atendimentos de obstetrícia, ginecologia e pediatria. O primeiro bebê nascido na instituição foi José Vitor Fronho da Silva. O parto ocorreu dia 03 de novembro de 1999, pelas mãos do médico Osmar Guerini. “Eu demorei muitos anos para engravidar, fiz tratamento e quando chegou a hora do bebê nascer o doutor Guerini até brincou comigo dizendo: ‘Você demorou tanto para ter bebê que deu tempo de construir um hospital’”, relembra Denise Fronho, mãe de José Vitor.
Ela conta que toda a estrutura era muito nova e que foi muito bem acolhida por toda a equipe. “Nunca vamos esquecer aquele dia! Foi maravilhoso, marcou nossa história de vida e também a do Hospital Unimed”, frisa.
Pandemia
Em 2020, com o advento da pandemia de Covid-19, o HUB viveu um de seus maiores desafios. “Foi um período de trabalho intenso, esforços redobrados de toda a nossa equipe médica e de colaboradores, o que nos gerou aprendizados e muitas vitórias”, destaca o superintendente do Hospital, Roberson Moron.
De março de 2020 a outubro de 2021, a instituição realizou 1.494 internações de pacientes com a doença provocada pelo coronavírus. Desse total, 1.115 (75%) tiveram a chamada “alta curada”, ou seja, saíram do hospital recuperados da enfermidade. “Foi uma batalha árdua, por ser uma doença nova e que atingiu rapidamente todo o mundo. Nossos médicos e colaboradores tiveram uma dedicação intensa para oferecer o melhor tratamento disponível aos nossos pacientes”, frisa o diretor superintendente do HUB.
A cooperativa não poupou esforços para estruturar o hospital durante essa fase. “Adquirimos os equipamentos necessários, como ventiladores mecânicos, monitores cardíacos, materiais para suporte ventilatório e bombas de infusão, e conseguimos atender 100% das necessidades dos pacientes”, explica.
Os investimentos foram estratégicos em todas as áreas, com diversas negociações com fornecedores, o que permitiu ao hospital permanecer abastecido com os medicamentos necessários.
DNA tecnológico
Contemporâneo da era digital, o Hospital Unimed Bauru tem em sua essência o perfil moderno e conectado da tecnologia. A Diretoria não poupa esforços para modernizar os sistemas, com foco na segurança do paciente e no avanço dos tratamentos.
O HUB foi o pioneiro do Sistema Unimed a adquirir um robô para cirurgias. Em 2020, o centro cirúrgico foi preparado para receber uma das mais recentes versões do Da Vinci Xi, um moderno equipamento para auxiliar nos procedimentos cirúrgicos. “Hoje já contabilizamos mais de 1.500 cirurgias realizadas com ele”, destaca o diretor técnico da instituição, João Trentini.
Outro destaque foi a modernização da Central de Abastecimento Farmacêutica (CAF) e da Farmácia de Produção. Os setores tiveram seu espaço ampliado em mais de 100% e passaram a operar em modelo semiautomatizado. “O novo sistema contribui para eliminar o desperdício, reduzir custos e otimizar o trabalho das equipes de farmácia e de enfermagem”, explica Moron.
O HUB utiliza o auxílio da Inteligência Artificial (IA) no atendimento médico aos pacientes. O sistema automatizado ajuda nos diagnósticos e na prescrição de medicamentos, com base nas informações cadastradas pelo médico no prontuário do paciente. “A IA consegue identificar, por exemplo, se a prescrição do medicamento é compatível ou não com aquele paciente. Por exemplo, se a pessoa for alérgica a algum componente da fórmula do remédio, ela dá o alerta, evitando erros e garantindo maior segurança ao tratamento”, explica Moron.
Além de ter um setor de Hemodiálise, que atende cerca de 115 pacientes por mês, o HUB agora conta também com um moderno aparelho médico utilizado em terapias de substituição renal contínua (TSRC) para pacientes críticos, internados na Unidade de Terapia Intensiva (UTI).
Ele é projetado para tratar pacientes com insuficiência renal aguda, realizando funções semelhantes às dos rins, como filtrar e remover toxinas, fluidos e eletrólitos do sangue. “É especialmente utilizado em situações nas quais o paciente é muito instável para suportar métodos tradicionais de diálise, principalmente para aqueles que estão necessitando de droga vasoativa em dose moderada. Também é o tratamento de escolha para quem tem edema cerebral, cirróticos e em pós-operatório de cirurgia cardíaca”, explicou o médico André Lopes, nefrologista da Unimed Bauru.
Transplantes
O próximo passo para o desenvolvimento do Hospital é a inauguração, em 2025, do setor de Transplante de Medula Óssea (TMO). O espaço já está sendo construído junto à Quimioterapia e deverá complementar os atendimentos de pacientes com neoplasias. “Estamos já em fase de reforma e ampliação dessa área. A unidade destinada ao atendimento de TMO terá consultórios multidisciplinares, sala de emergência integrada e apartamentos individuais, seguindo o que há de mais moderno quanto às boas práticas hoteleiras e assistenciais, permitindo fluxo de atendimento e estadia que valorizam o bem-estar, segurança e melhor experiência dos pacientes.”, explicou Moron.
O presidente da Unimed Bauru, Marcus Vinícius Marques, acrescenta que o objetivo é também expandir os investimentos em transplantes de rim e fígado em um futuro próximo, proporcionando ainda mais recursos e opções de tratamento aos pacientes.
Saiba mais!
Dimensões atuais – Hospital Unimed Bauru
Leitos: 235 em operação
Colaboradores: cerca de 1.300 diretos
Corpo clínico: 844 médicos cooperados da Unimed Bauru
UTI adulto: 20 leitos /Pediátrica: 3/ Neonatal: 7
Estacionamento: mais de 700 vagas
Atende cerca de 15 mil pacientes por mês. Em seu centro cirúrgico, são realizadas aproximadamente 1.500 cirurgias mensais, das mais variadas especialidades.
