Sepultamento ocorreu na manhã desta quarta-feira (13)
Aos 53 anos, o delegado Marcelo Firmino morreu, em Bauru, na tarde desta terça-feira (12). Ele foi sepultado na manhã desta quarta-feira (13), no Cemitério Parque Jardim do Ypê. Com Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA), doença rara e neurodegenerativa, ele estava internado em um hospital particular da cidade.
Por conta do diagnóstico, Firmino precisou afastar-se das atividades profissionais no final de 2019. Natural de Santo André, tornou-se delegado em 1994. Trabalhou por anos em Ipaussu. De lá, foi transferido para o Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP), na Capital. Depois, atuou em Piratininga e na Delegacia de Investigações Gerais (DIG) de Bauru, quando se licenciou para enfrentar a doença, que antecipou sua aposentadoria.
De acordo com amigos da família, Marcelo Firmino tratava-se em Bauru e em São Paulo e chegou a ir para Cingapura em busca de uma terapia experimental que revertesse o quadro. Ele deixa a esposa Mariana Firmino e dois enteados, além dos pais Joana Maria Alves Firmino e Natanael Soares Firmino, que também foi delegado, promotor e juiz.
Como ele, irmãos e cunhados são delegados da Polícia Civil, que prestou homenagem na manhã desta quarta-feira. Durante o cortejo, que saiu do Centro Velatório Terra Branca e seguiu ao Cemitério Parque Jardim do Ypê, viaturas percorreram o trajeto com a sirene ligada em deferência ao colega que ainda atuou na Associação dos Delegados em São Paulo (Adpesp), era considerado muito competente e trabalhava sempre muito bem-humorado.