A conta luz do brasileiro fica mais cara a partir desta terça-feira (1º). A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) anunciou bandeira vermelha 2 para o mês de dezembro e, com isso, cada 100 quilowatts-hora consumidos custarão R$ 6,243 — o preço mais alto que a unidade pode ter.
À CNN, a economista Juliana Inhasz explicou que o aumento da tarifa acontece por causa de uma redução nos reservatórios das hidreléticas do país. “Isso faz com que a produção de energia elétrica fique mais custosa porque uma parte dessa energia está sendo suprida pelas termoelétricas, que têm custo muito mais alto”, disse.
Outro fator, destacou a especialista, é o elevado consumo por parte dos consumidores — muitos, ainda trabalhando em regime home office por causa da pandemia. “As pessoas passaram a trabalhar dentro de casa, então é muito mais confortável permanecer o dia inteiro com o ar-condicionado ligado e deixar as luzes ligadas em cômodos que não estão sendo usados. Hoje, esse consumidor é uma peça muito importante.”
Os ‘vilões’ da conta de luz
Juliana destacou quais são os principais aparelhos e eletrodomésticos que fazem a conta de luz subir.
“Os grandes vilões do consumo da energia elétrica são os aparelhos que mexem com a temperatura: chuveiro, secador de cabelo e ar-condicionado. Eles geram bastante consumo e são esses que devemos ter muita atenção”, destacou.
Por isso, a economista reforçou algumas dicas para evitar o desperdício que refletirá em uma conta mais cara:
– Tome banhos rápidos e na temperatura adequada para a estação do ano;
– Evite usar o ar-condicionado com janelas e portas abertas;
– Evite deixar luzes acesas em cômodos vazios, principalmente o dia inteiro;
– Compre aparelhos com identificação de consumo reduzido;
– Tire da tomada aparelhos que são usados por curtos períodos (ex.: micro-ondas, televisão, luminárias)