. Ações definem utilização do DINHEIRO EXTRA que inflou o caixa da Prefeitura neste final de ano
. Compra de caminhões de lixo e massa para asfalto estão na lista
. Pagamento de licença prêmio para servidores consome R$ 10 milhões
. R$ 32 milhões é a parte dos R$ 55 milhões da venda da folha que fica no caixa da Prefeitura, livre para utilização
. Prefeito vai pagar Parque da Água Comprida com a devolução dos R$ 3,6 milhões da condenação judicial paga pela empresa Brambilla
Onde e como o prefeito Clodoaldo Gazzetta (PSD) vai utilizar os R$ 32 milhões de RECEITA EXTRA obtidos da venda da folha de pagamento para o Bradesco?
Conforme adiantado pela reportagem, o chefe do Executivo vai priorizar ações em coleta de lixo, parque urbano e material para pavimentação.
A escolha do Executivo aponta a destinação de R$ 3,5 milhões para COMPRA DE 10 CAMINHÕES PARA A COLETA DOMICILIAR DE LIXO.
A licitação está sendo aberta. Com compactador, o valor estimado da compra é de R$ 350 milhões por veículo. Eles serão transferidos para uso pela Emdurb.
O estoque de insumos para pavimentação e atuação da Secretaria de Obras nas ruas é outro item. A destinação é de R$ 1,5 milhão (entre concreto e massa).
O prefeito manteve na lista a vitrine de instalar parque linear, mesmo compacto, na baixada do Sambódromo (Água Comprida). Mas este investimento será custeado pelos R$ 3,6 milhões que já estão sendo pagos pela empresa Brambilla.
O valor está sendo devolvido pela empresa à Prefeitura, fruto de condenação judicial definitiva.
O prefeito destacou R$ 460 mil para a reforma do telhado do Almoxarifado da Prefeitura. Outros R$ 295 mil vão para construir a pista de skate no Mary Dota. R$ 115 mil será para aquisição de veículo pela Secretaria de Saúde.
COBRIR DESPESAS
Boa parte dos R$ 32 milhões vindos da venda da folha vai para cobrir o caixa.
A administração correu o risco de não fechar as contas do exercício. A venda da folha “salvou a lavoura”.
Tanto é que R$ 10 milhões vão repor o saldo em conta corrente para quitar salário e 13. neste final de ano. A Prefeitura utilizou a reserva mensal (contingenciamento) com o pagamento desse mesmo valor para licença prêmio dos servidores.
A reposição de receitas também está sendo realizada para a Saúde. Horas extras e insumos para a maior epidemia de dengue da história de Bauru, com 32 mortes, exigiram gastos adicionais de outros R$ 10 milhões, conforme o governo.
Mas outros R$ 4,4 milhões são para suprir a repetição de distribuir no Orçamento valor menor do que a demanda de remédios. Como no ano passado, a reposição do valor é para pagar o volume de remédios estabelecido para este ano.
O secretário Municipal de Saúde, José Eduardo Fogolin, afirma que esse valor não é adicional, mas a diferença entre o que ele solicitou e o que foi reservado para comprar medicamentos no ano. Em 2018 isso já havia acontecido.
O prefeito ainda vai minimizar cortes em Orçamento de algumas secretarias, destinando outros R$ 1,9 milhão para cobrir o fechamento do ano.
O QUE É A VENDA DA FOLHA?
Para lembrar, a Prefeitura arrecadou R$ 55 milhões com o edital de venda da folha. O Bradesco vai explorar contas de salário de 7.000 servidores por cinco anos e para isso pagou R$ 53,5 milhões. A Caixa ficou sozinha para manter a conta de pagamento de fornecedores. Pagou R$ 1,5 milhão por isso.
Dos R$ 53,5 milhões da venda para o Bradesco, a Prefeitura ficou com R$ 32,3 milhões, equivalente a seu percentual de servidores ativos. A Funprev, DAE e Emdurb receberam, proporcionalmente, a diferença também como receita NOVA.
Esses recursos NÃO SÃO DO ORÇAMENTO. SÃO DINHEIRO NOVO.
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